Vê se aprende: ilustrações simples e claras contra as opressões “inocentes” que mulheres sofrem todos os dias

Com uma série de imagens claras e até infantis, a designer brasileira Carol Rossetti combate as opressões “inocentes” que mulheres sofrem todos os dias

Letícia cortou o cabelo bem curtinho e foi chamada de “sapatão”.  Cecília pratica “pole dance” e ficou “mal vista”. Aline é bissexual e cansou de ouvir que está “indecisa” ou “confusa”. Sarah é travesti e foi ofendida em um banheiro feminino.

A designer gráfica brasileira Carol Rossetti retrata estes e outros preconceitos cotidianos e aparentemente inocentes em uma série de ilustrações que publica em sua página do Facebook. O objetivo da autora é combater de forma bem clara, por vezes com tom infantil, a tendência da sociedade de controlar o corpo, o comportamento e a identidade das mulheres.

As imagens, que abordam temas como racismo, sexismo, padrões estéticos e outras formas de opressão, se espalharam pelo mundo todo e ganharam versões em diversas línguas. Confira algumas delas na galeria abaixo.

carol_rossetti_1-425x600 carol_rossetti_2-425x600 carol_rossetti_3-425x600 carol_rossetti_4-425x600 carol_rossetti_5-425x600 carol_rossetti_6-425x600 carol_rossetti_7-425x600 carol_rossetti_8-425x600 carol_rossetti_9-425x600 carol_rossetti_10-435x600 carol_rossetti_11-435x600 carol_rossetti_12-435x600 carol_rossetti_13-435x600 carol_rossetti_14-435x600 carol_rossetti_15-435x600

 

 

Fonte: Catraca Livre

+ sobre o tema

Mãe é demitida por não manter filhos calados durante reuniões de trabalho

Uma situação comum em tempos de pandemia custou o...

Ana Flávia Ramos: Mulher no comando é “mandona”; se for homem, é “firme”

As dores de Temer por Ana Flávia Ramos, do Viomundo  Entre...

Mulheres em Israel rompem silêncio após estupro de adolescente por 30 homens

Na esteira do #Metoo, a nova plataforma “Mais de...

Festival de quadrinhos exclui mulheres de prêmio e autores se retiram da lista

Milo Manara, Daniel Clowes, Chris Ware e mais sete...

para lembrar

spot_imgspot_img

Comitê irá monitorar políticas contra violências a pessoas LGBTQIA+

O Brasil tem, a partir desta sexta-feira (5), um Comitê de Monitoramento da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, sigla para...

Coisa de mulherzinha

Uma sensação crescente de indignação sobre o significado de ser mulher num país como o nosso tomou conta de mim ao longo de março. No chamado "mês...

A Justiça tem nome de mulher?

Dez anos. Uma década. Esse foi o tempo que Ana Paula Oliveira esperou para testemunhar o julgamento sobre o assassinato de seu filho, o jovem Johnatha...
-+=