O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu, nesta segunda-feira (3), a igualdade o fim da discriminação durante um encontro com Conchita Wurst, vencedora do festival de música Eurovision, em Viena.
A artista, usando um vestido recatado e saltos altos pretos, além de sua tradicional barba, trocou um aperto de mãos, brincou com Ban e cantou para centenas de autoridades e diplomatas no complexo da ONU em Viena, na Áustria.
A cantora ficou conhecida mundialmente após vencer o importante festival e, segundo Ban, transformou sua vitória em um “momento eletrizante para a educação de direitos humanos”.
“Infelizmente, ainda há muitos países e pessoas que pensam que os direitos humanos são apenas para alguns, não para todos”, afirmou Conchita.
Ban afirmou que a cantora está promovendo o respeito pela a diversidade, valor essencial da ONU, e afirmou que a organização, em 2014, estendeu os benefícios para familiares casados com pessoas do mesmo sexo.
Wurst foi saudada como heroína quando voltou para casa com o prêmio de cantora em maio, conquistado diante de uma audiência de cerca de 180 milhões de pessoas de 45 países.
Na ocasião, ela disse: “Compartilho a opinião de que esta vitória não foi só minha, mas de todas as pessoas que acreditam em um futuro que funcione sem discriminação e seja baseado na tolerância e no respeito. Isso transcende fronteiras.”
No entanto, sua conquista foi criticada por certos conservadores. Um confidente do presidente russo, Vladimir Putin, acusou o Ocidente de tentar impor valores decadentes a outros países, afirmando que Wurst simboliza seu “etno-fascismo”.
Fonte: Brasil de Fato