6 motivos para maratonar Betty, série da HBO sobre mulheres skatistas

Em Betty, é apresentado um grupo de mulheres que luta para abrir caminho em um espaço dominado por homens

Escondida no catálogo do streaming HBO Go e, possivelmente, pouco conhecida pelo público brasileiro, Betty é uma incrível, necessária e divertida série da HBO, protagonizada por cinco mulheres skatistas

A série de Crystal Moselle, baseada no filme da showrunner Skate Kitchen(2018), acompanha um grupo de cinco mulheres, que se tornam melhores amigas ao longo dos episódios. Todas as personagens são unidas por uma paixão em comum: o skate. 

Ambientada em Nova York, Kirt (Nina Moran), Janay (Dede Lovelace), Honeybear (Kabrina Adams), Camille (Rachelle Vinberg) e Indigo (Ajani Russel) embarcam em uma luta necessária para que as mulheres se sintam confortáveis nas pistas de skates da cidade – espaços majoritariamente ocupados por homens.

Com a chegada semanal da segunda temporada da série na HBO e no HBO Go, listamos seis motivos para maratonar os primeiros episódios de Betty– e acompanhar o desenrolar dessa incrível história:

Totalmente centrada em mulheres

Vale ressaltar: toda a narrativa de Betty é centrada nas mulheres e nas questões cotidianas enfrentada pelas cinco skatistas. Não há foco em narrativas de homens e as figuras masculinas, em geral, não são idealizadas.

Essa proposta apresentada em uma série jovem adulta é extremamente interessante. Betty segue um caminho bastante diferente dos diversos títulos de comédia e romance direcionados a essa faixa-etária.

Segunda temporada

Um ótimo motivo para maratonar Betty é que a história apresentada na primeira temporada ganha ainda mais desenvolvimento. Os novos episódios estão chegando semanalmente ao HBO Go desde 11 de junho. Nos canais da HBO, os lançamentos começaram a partir desta sexta, 18.

Debates importantes sobre assédio sexual 

A produção não deixa de abordar pautas importantíssimas a partir das vivências das protagonistas. Por ser uma realidade constante na vida das mulheres, especialmente em espaços ocupados majoritariamente por homens, o assédio sexual é debatido de modo inteligente na série. 

Através dos arcos narrativos das personagens, Betty explora a falta de debates entre as próprias mulheres aceca do assédio sexual, principalmente em relação aos homens considerados ‘próximos’ e ‘confiáveis’.

Privilégio branco

Outro debate apresentado na série é o privilégio branco, a justiça seletiva e a violenta estrutura racista norte-americana – ainda mais para mulheres negras. Embora Betty seja uma produção curta, os episódios abordam esta discussão de modo inteligente e realista.

Representatividade LGBTQIA+

Duas das protagonistas são lésbicas, e acompanhamos os relacionamentos de ambas, que apesar de não ser o foco da narrativa – que é voltada à amizade das skatistas, são sensivelmente desenvolvidos. 

Episódios curtos e narrativa leve

A primeira temporada conta com apenas seis episódios de meia hora cada – fórmula que deve se repetir na nova temporada. Ao explorar o universo dos jovens, as narrativas são guiadas por um tom leve e divertido, com bastante cenas cômicas que tornam a história muito dinâmica.

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