A gente precisa conversar sério sobre racismo com a nova geração
Volta e meia surge um caso de racismo que choca todo o país e ganha repercussão nacional. Recentemente, a jornalista Maria Júlia Coutinho, por exemplo, foi vítima de ataques racistas no Facebook. O caso foi debatido ao vivo durante o Jornal Nacional.
No entanto, por mais que algumas pessoas insistam em dizer que não existe racismo no Brasil, basta dar uma pesquisada nem tão criteriosa assim em algumas redes sociais para perceber que a discriminação por cor está presente como nunca na internet.
E pior: quem mais alardeia comentários racistas são jovens que, em tese, deveriam ter a mente mais aberta para os assuntos em geral.
Geralmente o racismo vem escondido em forma de piada
Ou em termos que, ao que parece, nem o próprio ofensor parece perceber que são ofensivos
O preconceito decantado ganha voz nos poucos caracteres.
nossa carlinhos brown eh muito chato…. tinha q ser negro/nordestino
— micaella (@micaelladutra_) December 6, 2013
No site da Polícia Federal foi criada uma página para denunciar Crimes Contra os Direitos Humanos na Internet. O internauta deve clicar no item ‘Crimes de Ódio’ que definem a prática a qualquer tipo de preconceito, seja de cor ou religião. O site ainda instrui que caso o crime não tenha sido cometido na internet, o serviço Disque 100 deve ser utilizado.
Ainda há a possibilidade de recorrer ao site SaferNet ou ao site do Ministério Público Federal para que o internauta possa efetivar a queixa.
Se você é pai, pense bem no que você está ensinando através das suas atitudes ao seu filho. Preste atenção no que ele fala e no que ele dissemina na internet. Dê o exemplo.
Se você é adolescente e ainda acha que os tweets acima são apenas piada e que ninguém está vendo, se informa, pesquisa, abre o olho, vê se cresce.