Por: THIAGO AZANHA
Benefício é concedido a alunos de escolas públicas e a candidatos que se declaram negros
Do total de vagas oferecidas pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), até 40% são reservadas para candidatos que fizeram os ensinos fundamental e médio na rede pública. E metade dessas vagas são para os que se declaram negros.
No último vestibular, a porcentagem máxima foi preenchida em cerca de metade dos cursos. A proporção de cotistas depende da quantidade de inscritos.
“O número de candidatos de escolas públicas é alto no nosso processo seletivo”, diz Ludoviko Carnasciali dos Santos, pró-reitor de graduação da UEL. Eles representaram 35% dos vestibulandos no último processo seletivo.
Além da UEL, outras duas universidades do Paraná -a UFPR (federal do Estado) e a Unioeste (estadual do oeste)- reservam até 40% das vagas para cotistas. Nas demais, o percentual é menor: são 30% na Universidade Estadual de Ponta Grossa e 20% na Universidade Estadual de Maringá.
Os indígenas participam de um processo seletivo próprio. “São cerca de cem candidatos, que disputam seis vagas em nossos cursos anualmente”, afirma o pró-reitor Santos.
Fonte: Folha de S.Paulo