A direção de uma escola de Ohio, nos Estados Unidos, enviou um comunicado aos pais dos alunos com o aviso de que haveria uma série de mudanças no código de vestimentas da instituição para o próximo ano letivo. Dentre as regras voltadas a chapéus e tatuagens está a proibição de “chuquinhas africanas” e “trancinhas”, de acordo com o site norte-americano Huffington Post na terça-feira (25).
Depois que muitos alunos e pais interpretaram a medida como racista, a Horizon Science Academy enviou outro comunicado com um pedido de desculpas. A nova carta informava que os penteados não seriam mais banidos e que a escola não tinha “qualquer intenção de gerar preconceito em relação a qualquer estudante”.
Segundo o site Black Girl with Long Hair (“Negras de Cabelo Longo”), que publicou a carta na íntegra, a chuquinha africana é a versão negra do rabo de cavalo. De acordo com o Huffington Post, um quarto dos estudantes da escola é negro.
A escola justificou a medida com a afirmação de que a regra servia apenas para homens, para que o ambiente de colégio preparatório fosse preservado.
O Black Girl with Long Hair rebateu a justificativa da escola dizendo que a instituição então vê o cabelo do homem negro como descuidado.
Fonte: Instituto Luiz Gama
