Brasileiros entre 15 e 29 anos representam 26,2% da população.
Dados mostram que acesso ao ensino superior ainda é restrito.
Fonte: G1
Os jovens têm cada vez mais anos de estudo e retardam a entrada no mercado de trabalho, de acordo com análise feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A análise se baseia na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Ipea considera como jovens a população entre 15 e 29 grupos – 49,7 milhões de pessoas, ou 26,2% da população total -, sendo que há três subgrupos: jovem adolescente (15 a 17 anos), jovem jovem (18 a 24 anos) e jovem adulto (25 a 29 anos).
De acordo com os dados, entre os jovens adultos, a pesquisa mostra que o grupo tem 9,2 anos de estudo, o que representa 3,2 anos a mais do que a população com mais de 40 anos.
Os dados mostram ainda que quanto a maior a faixa etária do jovem, maior a taxa de analfabetismo. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 1,7% são analfabetos – em 1998, o índice era de 8,2%. Entre os de 18 a 24 anos, 2,4% são analfabetos – eram, em 1998, 8,8%.
“O avanço representado pela redução substancial do analfabetismo na faixa etária entre 15 a 17 anos e na faixa de 18 a 24 anos mostra o aumento da capacidade do sistema educacional em incorporar e alfabetizar crianças e jovens. Pode-se também constatar pela tabela 1 que a incidência do analfabetismo é tanto maior quanto mais elevada é a faixa etária dos jovens brasileiros. Os jovens adolescentes, portanto, têm menor incidência de analfabetos, o que não deixa de ser uma conquista dessa nova geração”, diz a análise.