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    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    A importância da proteção de defensores e defensoras de direitos humanos 

    Ilustração/ Thaddeus Coates

    Quando eu descobri a negritude

    Bianca Santana - Foto: João Benz

    Queremos uma presidenta em 2022!

     A24 Studios/Reprodução

    O Homem Negro Vida

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

    Por ela, por elas, por nós

    Lorena Lacerda (Foto: Reprodução/ Instagram @lorenlacre

    Alisamento, corte químico, tranças e turbantes: Do processo racista ao coroamento estético-racial

    Lucas Penteado (Foto: Reprodução/ TV Globo)

    Homens Negros e suas sexualidades: A saída de Lucas Penteado do BBB

    iStock

    Número de feminicídios cresceu 50% durante lockdown na Itália

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

      Perigo: ele nasceu preto

      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

      Moradores carregam corpos e relatam danos psicológicos após ações da PM na Baixada Fluminense

      Keeanga-Yamahtta Taylor (© Don Usner)

      O que o Black Lives Matter diz ao mundo e ao Brasil

      83% dos presos injustamente por reconhecimento fotográfico no Brasil são negros

      Ilustração/ Thaddeus Coates

      Quando eu descobri a negritude

      Foto: @Artsy Solomon/ Nappy

      O vírus da liquidez

      Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

      “O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também”

      Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

      Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

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      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

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        Chiquinha Gonzaga aos 47 anos, em 1984 (Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Ciquinha Gonzaga)

        Negritude de Chiquinha Gonzaga ganha acento em exposição em São Paulo

        Edusa Chidecasse (Foto: Reprodução/ @tekniqa.studios)

        Websérie Bantus entrevista atriz angolana

        Itamar Assumpção/Caio Guatalli

        Itamar Assumpção para crianças

        Lula Rocha, expoente do movimento negro do Espírito Santo - Arquivo pessoal

        Morte: Agregador, articulou cultura e educação no movimento negro

        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

        Itaú Cultural abre a série Ocupação em 2021 com mostra dedicada à maestrina Chiquinha Gonzaga

        Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

        Covid-19: maioria da população, negros foram menos vacinados até agora

        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

        Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

        Viviane Ferreira (Foto: Imagem retirada do site Glamurama)

        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Steve Granitz/WireImage

        Regina King interpretará a primeira congressista negra dos Estados Unidos

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              Quem são as mulheres negras brasileiras reverenciadas por Angela Davis

              24/10/2019
              em Mulher Negra
              Tempo de leitura: 7 min.

              Sueli Carneiro / Foto: Christian Braga/Divulgação

              Sueli Carneiro / Foto: Christian Braga/Divulgação

              A primeira vez em que a filósofa e ativista negra Angela Davis esteve no Brasil foi em 1997. Ela visitou a Bahia e participou de um encontro em São Luis do Maranhão, que celebrava o legado de Lélia Gonzalez, uma das mais importantes referências do movimento de mulheres negras brasileiro. Naquela visita, Davis deu entrevista a uma emissora de televisão, notabilizando um raro momento em que mulheres negras foram presença na mídia eletrônica. Vinte e dois anos depois da primeira visita da ativista ao Brasil, 15 mil pessoas se reuniram no parque Ibirapuera, em São Paulo, para escutar Angela Davis. E ela esteve nos principais jornais do país.

              Por Maria Carolina Trevisan, da Universa

              Sueli Carneiro / Foto: Christian Braga/Divulgação

              Isso não aconteceu de maneira espontânea. Para chegarmos até aqui, com todas as conquistas das ações afirmativas, o número crescente de negros que acessam o ensino superior, a maior participação da população negra na política, na ciência, na cultura e na academia, um Estatuto da Igualdade Racial, a lei de racismo, os direitos trabalhistas conquistados, a mobilidade social alcançada por negros e negras, houve muita luta e perseverança e um movimento negro forte e atuante. As grandes líderes desses avanços são as mulheres negras brasileiras. Desde a escravidão.

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              Como calar um juiz

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              23/02/2021
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              Osaka conquista Australian Open e chega ao 4º título de Grand Slam

              21/02/2021

              Angela Davis lembrou dessas mulheres em sua estada no Brasil. Fez um chamado à necessidade de conhecer e reverenciar nossas mais velhas e nossas ancestrais, que abriram os caminhos para maior justiça racial e social no Brasil e têm vasta produção intelectual. “Nós, nos Estados Unidos, necessitamos ter acesso a essas escritas, ideias e práticas que constituem o feminismo negro brasileiro muito mais do que vocês necessitam de nossas referências”, afirmou Angela, aplaudida. Ela citou grandes nomes como a antropóloga Lélia Gonzalez, a filósofa e doutora em educação Sueli Carneiro, a socióloga Vilma Reis, a escritora Conceição Evaristo, a ialorixá Mãe Stella de Oxóssi, a socióloga Ângela Figueiredo e a vereadora Marielle Franco, entre outras.

              Angela Davis / Foto: Rogério Vieira

              O Brasil foi o maior território escravocrata do hemisfério ocidental, recebeu cerca de 5 milhões de cativos africanos –40% do total de embarcados para a América– no mais longo período de exploração de escravos do mundo, que durou três séculos e meio, com todo tipo de violência, tortura e crueldade. Depois da abolição, em 1888, o país adotou políticas de controle dos corpos negros que duram até hoje, perpetuando um racismo que se molda ao tempo e ao espaço. Não é por acaso que 75% das vítimas de homicídio são negras e que a maioria das pessoas encarceradas no Brasil é negra.

              Mas, na mesma medida da brutalidade que o povo negro brasileiro viveu –e vive ainda hoje– , houve e há resistência. As grandes protagonistas dessa resistência são mulheres negras. No século 17, período escravocrata, Dandara, capoeirista, guerreira negra e companheira de Zumbi dos Palmares, criava estratégias para proteger o quilombo. Ela marca o início desse movimento. Particularmente, como atuo com direitos humanos desde o início da minha carreira, há mais de 20 anos, estudo, escuto e pesquiso as mulheres citadas por Angela. Concordo com a socióloga americana Patricia Hill Collins quando ela diz que a liberdade do povo negro é a liberdade de toda a sociedade.

              Em 2015, por ocasião da Marcha das Mulheres Negras, tive a oportunidade de entrevistar muitas dessas lideranças. “Certamente, nós carregamos sobre os nossos corpos um conjunto de contradições e determinações que, se superadas, são pré-requisitos para fazer deste país uma verdadeira democracia racial, com igualdade e justiça social”, disse Sueli Carneiro, fundadora do Geledés – Instituto da Mulher Negra, cuja obra mais recente é a compilação de textos “Escritos de uma vida”, da Pólen Livros.

              “Ser mulher negra é estar localizada estrategicamente nesse lugar de onde se tem que compreender todos os processos de exclusão, desigualdade e marginalização social. Mas é também o lugar em que pode estar a condição de libertação de todos e de todas nós”, afirmou Sueli.

              Essa característica faz parte do que a Sociologia chamou de “interseccionalidade”, quando se sobrepõem preconceitos de raça, gênero e classe, por exemplo. As mulheres negras enfrentam todos eles. E Lélia Gonzalez tratava dessas questões antes mesmo de existir o termo, nos anos 1980.

              Maioria no Brasil

              Marcha das Mulheres Negras 2015 / Foto: Vinícius Carvalho

              O Brasil tem hoje a maior população negra do planeta depois da Nigéria. Desde 2008, há mais mulheres negras que brancas no país. No entanto, elas seguem na base da pirâmide social: ganham menos, têm menos acesso a direitos, estão mais sujeitas à guerra às drogas e morrem mais. De acordo com o Anuário da Violência 2019, 60% das mulheres vítimas de feminicídio são negras. Por isso, como disse Angela Davis, “no centro da luta pela humanidade está a defesa das vidas negras”.

              Uma das referências mais importantes do feminismo negro é a socióloga e ex-ministra da Secretaria da Igualdade Racial, Luiza Bairros, que faleceu de câncer em 2016. Luiza era dona de uma voz forte e postura potente. Encarou o desafio de ocupar os espaços de poder e auxiliou na implementação do Estatuto da Igualdade Racial. Também ajudou a desmistificar o mito da democracia racial (que impedia avanços nas políticas públicas) e foi uma das primeiras a denunciar o genocídio da juventude negra, ainda hoje vigente e se agravando. Luiza auxiliou na criação de uma política de enfrentamento desse quadro, que depois foi esvaziada pelos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro (PSL).

              Os retrocessos preocupam, mas não freiam as mulheres negras. Antes de qualquer grupo da sociedade, elas se reorganizaram e fortaleceram a sua rede de proteção. Sabiam que os anos seguintes ao impeachment da presidente Dilma Rousseff seriam de mais violência e fortalecimento do racismo, como estamos vivenciando. Mas, do ponto em que estamos, não há mais recuo. O caminho enfrentado pelo movimento negro e de mulheres negras está pavimentado e firme.

              Há 24 anos, em 1995, a primeira Marcha Zumbi contra o Racismo, pela Cidadania e pela Vida reuniu 30 mil pessoas em Brasília. Naquele momento, o movimento negro denunciava a ausência de políticas públicas para a população negra. Marcava também os 300 anos do assassinato de Zumbi dos Palmares. A primeira marcha rompeu com o mito da democracia racial e evidenciou as graves desigualdades raciais. Pela primeira vez, o Brasil reconhecia o seu racismo.

              Dez anos depois, a Marcha Zumbi + 10 voltou a juntar milhares de pessoas na capital do país. Começaram aí as primeiras ações afirmativas, que culminaram nas cotas para ensino superior e no Estatuto da Igualdade Racial, entre outras conquistas. Passados mais dez anos, em 2015, veio a Marcha das Mulheres Negras, que estabeleceu as metas do movimento para os 20 anos seguintes. Entre elas, está a necessidade de ocupar os espaços de poder, o que de fato está em andamento com, por exemplo, a eleição da deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL-SP), primeira mulher trans negra a atuar na Assembleia Legislativa de São Paulo, ou com a projeção da prisão abusiva de Preta Ferreira, atriz e liderança do Movimento dos Sem-Teto do Centro (MSTC). Ambas foram citadas por Angela.

              “A ocupação do poder político institucional eu vejo como sendo a parte central da nossa estratégia daqui para frente. Ou você faz com que essas concepções que o movimento negro construiu ao longo do tempo cheguem nas instituições através das pessoas que têm efetivamente esse tipo de interpretação e análise da sociedade brasileira, ou então você não vai muito mais adiante. Não tem mais como você pensar o país desconsiderando a população negra, que é a maioria da população. Você não estaria fazendo nada, não estaria pensando nada”, me disse, na ocasião, Luiza Bairros.

              Novas lideranças

              O feminismo negro ganha impulso com a entrada de jovens intelectuais e novos ativistas. “Boa parte da nova geração do feminismo negro brasileiro é muito influenciada pelas ações afirmativas, pelo crescimento da participação das mulheres negras nas universidades brasileiras e a ampliação do debate sobre raça e gênero na esfera pública. Mas não haveria essa situação sem a atuação do feminismo negro tradicional brasileiro, criado por Sueli Carneiro, Luiza Bairros, Jurema Werneck, Lélia Gonzalez. Essa trajetória é muito importante”, explica a socióloga negra Marcia Lima, professora de relações raciais da USP.

              “É muito necessário que essa nova geração do feminismo se debruce na leitura e no conhecimento dessas mulheres negras brasileiras e de sua produção. Nós temos o nosso pensamento negro feminista. O feminismo negro contemporâneo é reavivado pelo papel histórico das mulheres negras brasileiras”, afirma. Bebem dessas fontes, mulheres atuantes, de trajetórias e produções relevantes como Juliana Borges, escritora, feminista e pesquisadora sobre justiça e abolicionismo penal; Ana Luiza Flauzina, doutora em direito, pós doutora pela Universidade do Texas e professora da faculdade de educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA); Djamila Ribeiro, filósofa, pesquisadora e feminista; Bianca Santana, escritora e jornalista; e Tricia Calmon, cientista social especializada em políticas públicas de gênero e raça.

              Tricia, hoje com 35 anos, chegou a Salvador ainda adolescente e foi estudar em escola pública. “Eu ia atrás de ouvir muito. Pude escutar Luiza Bairros, uma figura enorme, um exemplo de inteligência, de compreensão histórica, de responsabilidade, uma reserva moral tremenda. Conversei e chamei para as atividades juvenis a Makota Valdina [educadora anciã que faleceu em março de 2019]. A gente não tinha recursos e ela foi de ônibus nos encontrar. Convidamos, mais de uma vez, a Vilma Reis, uma figura única do movimento negro, que deu o seu melhor. A presença e a forma comprometida como elas se colocaram foram, por si só, uma aula que eu nunca esqueci”, lembra Tricia. Ela cita também a presença de outras lideranças, que não tinham retorno financeiro ou conforto, fazendo lembrar que o movimento de mulheres negras é, sobretudo, coletivo, como também qualificou Angela Davis.

              “Com o passar do tempo, tive a oportunidade de ir construindo uma relação com essas pessoas. Eu era aprendiz mas também havia companheirismo e luta. A forma como essas mulheres se colocam na luta e não subestimam o racismo é algo que não é fácil de perceber apenas ouvindo. Mas na convivência, a cada atitude, a cada tomada de decisão, a gente, que é de uma outra geração, começa a perceber que o desafio está muito além do que parece. Sobretudo pela insistência, persistência e inovação que elas vêm construindo ao longo da história, na forma de lidar com o fenômeno do racismo mas também nos dando mensagens de esperança”, afirma. Lidar diariamente com o racismo, ver retrocessos acometendo a sociedade, testemunhar a perda de vidas negras pode abalar qualquer um. Por isso, a importância do coletivo.

              “Em muitos momentos em que eu senti algum princípio de desesperança, quando novamente as escutava, não me sentia no direito de recuar. Elas nos inspiram, não somente pela fala bonita e qualificada, mas pela atitude e pela presença.” Essa característica talvez seja o que Angela Davis chamou de “joy”, que é realizar tudo isso com alegria, beleza e persistência. A experiência coletiva de felicidade. Contra o racismo, o sexismo e outras formas de opressão das mulheres negras, não há descanso. Essas lideranças abrem trincheiras a cada dia. Reverenciar suas histórias é o combustível que movimenta toda essa força.

              Tags: Angela DavisMaria Carolina TrevisanMulher NegraSueli Carneiro
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
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              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

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