A rede de enfrentamento contra a violência de gênero ainda é composta, em sua maioria, por profissionais homens. São policiais, escrivães, peritos, delegados, promotores, juízes, entre outros que trabalham desde o primeiro momento da denúncia. Para saber o que eles pensam sobre os diferentes tipos de agressões sofridas pelas mulheres, as Promotoras Legais Populares do bairro Restinga realizam a atividade “A violência contra as mulheres na boca dos homens”, no próximo dia 23, às 18h, Centro de Promoção da Infância e da Juventude (CPIJ-Rua Mississipi, 130, Restinga). A atividade tem o apoio da ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos.
Do Themis
Segundo a organização do evento, a proposta é debater sobre as melhorias que independem de orçamento para fazer a rede funcionar de acordo com a teoria. As promotoras Legais Populares também ressaltam que uma mulher em situação de violência precisa em primeiro lugar se sentir amparada. “Para acolher é preciso escutar sem julgar e estabelecer uma comunicação não violenta com a vítima. Infelizmente isso não é uma realidade constante. Daremos a oportunidade destas instituições falarem quais os projetos de qualificação de atendimento e como nós poderemos ajudar nesse trabalho”, pontua a PLP Maria Guaneci Marques de Ávila.
A mesa será composta por representantes da Brigada Militar, da Policia Civil, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, Ministério Publico do Rio Grande do Sul, Secretaria Municipal de Saúde, Guarda Municipal, Conselheiro Tutelar, Assistência Social CRES, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (Ifet Restinga).
Serviço
Quando: 23 de Março de 2016
Hora: 18h
Onde: Centro de Promoção da Infância e da Juventude. CPIJ-Rua Mississipi, 130 – Restinga
Contato: Carmen Lúcia (51) 9580-6326 ou Maria Guaneci (51) 9295-5864
Texto: Rita Barchet
Assessoria de imprensa
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