Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, janeiro 22, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

    Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

    Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

    Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Mulheres pretas acadêmicas

    Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

    Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

    Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

    Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

    Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

    Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

    Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

    Divulgação

    2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

    A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

    ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Reprodução/Facebook

      O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

      Bianca Santana - Foto: João Benz

      “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

      Arquivo Pessoal

      O Sol de Cada Um

      Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

      Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

      Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

      “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

      Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

      Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

      Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

      O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

      Imagem: Arquivo Pessoal

      “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

      Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

      Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

      Pixabay

      Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

        Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

        Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

        Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

        Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

        ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

        O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

        Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

        O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

        ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

        Divulgação

        Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

        Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

        Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

        Arte por Raquel Batista

        O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

        Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

        Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

          Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

          Barbie de Maya Angelou || Reprodução Instagram

          Escritora e ativista Maya Angelou ganha Barbie em sua homenagem no mês da História Negra

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Mulheres pretas acadêmicas

          Mônica Calazans tem 54 anos e trabalha na UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (Foto: Arquivo pessoal)

          Primeira a ser vacinada é mulher, negra e enfermeira do Emílio Ribas em SP

          Primeira vereadora negra eleita na Câmara de Curitiba, Carol Dartora recebeu ameaças de morte por e-mail (DIVULGAÇÃO/Imagem retirada do site El País)

          Ameaças de neonazistas a vereadoras negras e trans alarmam e expõem avanço do extremismo no Brasil

          Ingrid Silva é a primeira bailarina negra e brasileira a ser palestrante principal em Harvard

          Pesquisadoras também produziram livreto em homenagem às profissionais que atuam no combate ao coronavírus - Ilustrações: Marcelo Jean Machado

          Projeto dá visibilidade ao trabalho de cientistas negras brasileiras de forma lúdica

          Divulgação

          2º Festival Frente Feminina abre inscrições e seleciona artistas negras para residência artística virtual

          A cantora Alaíde Costa Kazuo Kajihara/ Sesc-SP

          ‘Não tenho muito o que me queixar da vida’, diz a cantora Alaíde Costa

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Reprodução/Facebook

            O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

            Bianca Santana - Foto: João Benz

            “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

            Arquivo Pessoal

            O Sol de Cada Um

            Alicia Keys (Foto: Rob Latour/Shutterstock)

            Alicia Keys pede para Joe Biden lançar iniciativa de justiça racial nos EUA

            Enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, é a primeira brasileira a receber dose da vacina Coronavac (Foto: Governo do Estado de São Paulo / Divulgação)

            “Precisa dizer que Mônica é negra?”: o racismo à brasileira e a CoronaVac 

            Em foto de 2019, Ananda Portela segura a mão da avó, internada com covid-19 Imagem: Acervo Pessoal

            Após o final do ano, a covid-19 explodiu em minha família – e no país

            Thiago Amparo (Foto: Marcus Leoni/CLAUDIA)

            O Brasil é uma enfermeira preta vacinada

            Imagem: Arquivo Pessoal

            “Lutei e provei inocência do meu filho, hoje ajudo mães em penitenciárias”

            Gilmar Bittencourt Santos Silva - Arquivo Pessoal

            Quilombos podem ajudar a mudar o racismo estrutural?

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Racismo e desigualdades: o que há de democrático na Covid-19?

            Pixabay

            Coronavírus expõe o racismo ambiental: negros são o corpo que o Estado secou

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              Francisco Ribeiro Eller (ou Chico Chico), 27 anos (Foto: Marina Zabenzi)

              Chicão, filho de Cássia Eller: ‘Batalha das minhas mães é parte do que sou’

              Elenco de 'Uma Noite em Miami' (Foto: Patti Perret/Amazon)

              ‘Uma Noite em Miami’: Regina King celebra o homem negro em encontro estelar

              O protagonista de "Os Intocáveis", Omar Sy, (Foto: Jordan Strauss/Invision/AP - Jordan Strauss)

              Além de Lupin: conheça a carreira de Omar Sy em 5 filmes

              O escritor nigeriano Wole Soyinka, durante visita ao Brasil em 2015 - Bruno Poletti/Folhapress

              ‘Aké’ é oportunidade de ler Wole Soyinka, um dos maiores nomes da África

              Divulgação

              Série Oxalaive promove 14 encontros poéticos virtuais

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              Arte por Raquel Batista

              O Movimento Negro Organizado Hoje: Vozes da Coalizão Negra Por Direitos #DesenraizandoRacismo

              Ana Hikari (Reprodução/Insytagram/@ _anahikari)

              Ana Hikari, 1ª protagonista asiática da TV: ‘Passei a vida reduzida a japa’

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              “Escravos da Religião”: Como era ser escravizado pela Igreja Católica no século XIX?

              02/12/2020
              em Guest Post, Nossas Histórias
              Tempo de leitura: 9 min.

              Fonte: Por Vitor Hugo Monteiro Franco, enviado para o Portal Geledés

              Em 23 de julho de 1863, a comunidade de cativos da Fazenda São Bento de Iguassú, no Recôncavo do Rio de Janeiro, estava de luto. O motivo: Fortunata, uma das escravizadas mais idosas da propriedade, veio a falecer aos 70 anos. Idade bastante avançada para sua condição. 

              Seu corpo, provavelmente, foi velado por amigos que formou no infortúnio do cativeiro, por seus compadres, comadres, filhas e netos, estes últimos também escravizados na mesma fazenda. Sua morte foi igualmente sentida a quilômetros dali, na cidade do Rio de Janeiro, onde ela ia com frequência para participar das atividades da Confraria de Nossa Senhora do Rosário, no Mosteiro de São Bento, da qual era irmã desde 1847. Seus confrades registraram seu falecimento no livro de entrada dos irmãos. Ou seja, em vida, Fortunata estabeleceu relações sociais complexas que iam desde a fazenda onde fora escravizada, nos fundos da Baía de Guanabara, até a Corte imperial. 

              Naquele triste inverno de 1863, Fortunata ganhava sepultura com os sacramentos cristãos garantidos pelo Frei Antônio de Santa Águeda, monge da Ordem de São Bento e um de seus senhores. Eis aí um aspecto definidor de sua experiência no cativeiro: ela era propriedade de uma ordem religiosa católica. Dito de outro modo, Fortunata era uma “escrava da Religião”, pois assim eram denominadas as pessoas escravizadas pela Igreja Católica durante o século XIX. Os discursos católicos em defesa da escravidão africana são bastante conhecidos. No entanto, há um terreno fecundo de análises sobre os modos como esta instituição — fundamental e multisecular — lidou com os seus próprios cativos. Mais que isso, há um longo caminho que nos leva a entender como esses escravizados agenciaram as suas vidas num cenário que combinava religião cristã, violência e escravidão. 

              ArtigosRelacionados

              Arquivo Pessoal

              Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano

              20/01/2021

              1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra

              15/01/2021

              Branqueamento, indígenas e o tráfico de escravos

              13/01/2021

              A Ordem de São Bento foi a primeira ordem regular do Mundo Católico, sendo fundada por Bento de Núrsia, no século V, na atual Itália. Seu estilo de vida, guiado por uma Regra, cujo lema era “Ora et Labora” (Orar e trabalhar), serviu de modelo para muitas ordens católicas posteriores. No século XVI, os beneditinos aportaram no Brasil na esteira da ocupação portuguesa, e rapidamente se assentaram em inúmeras regiões do país. No Rio de Janeiro, os monges possuíam uma opulenta abadia na cidade e diversas fazendas em lugares como a Ilha do Governador, Camorim, Vargem Grande, Vargem Pequena, Maricá, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes e Iguassú. Esta última foi onde Fortunata (sobre)viveu em cativeiro, e que atualmente corresponderia a parte do município de Duque de Caxias e Belford Roxo, na Baixada Fluminense. 


              Mapa da Fazenda São Bento de Iguassú, no século XVIII
              Fonte: Arquivo do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro

              Toda a vida monástica construída do lado de cá do Atlântico dependia, em larga medida, dos lucros auferidos com a exploração do trabalho escravo de africanos e seus descendentes nessas propriedades rurais. Nelas, que muitas vezes eram um verdadeiro complexo produtivo, os escravizados desempenhavam as mais variadas funções, desde a produção de gêneros de subsistência (como feijão, arroz e mandioca), gêneros agrícolas de grande valor de mercado (como a cana de açúcar), pecuária, até as atividades mais especializadas como a ferraria, a carpintaria e a olaria. A Fazenda de Iguassú, adquirida por doação ainda no século XVI, era especializada na produção de cerâmicas, principalmente, telhas e tijolos. Foi em uma dessas olarias que Fortunata trabalhou. Quem sabe nossa personagem tenha aprendido as técnicas ceramistas com seus pais africanos, uma vez que era descrita como “crioula” (nascida no Brasil). Na África Centro-Ocidental, por exemplo, de onde muitos dos africanos que chegaram ao Rio de Janeiro provinham, a atividade ceramista era uma tecnologia feminina.

              “Escravos transportando telhas”, Jean Baptiste Debret, 1823.
              Fonte: DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2016.

              Na época de seu falecimento, a comunidade escrava de Iguassú contava com mais de 120 cativos, um número significativamente alto para o Recôncavo da Guanabara, onde predominavam as pequenas e médias escravarias, se comporado com a imponente Fazenda de Campos do Goytacazes e seus mais de 600 escravizados. Se somarmos essas pessoas a outras igualmente escravizadas pela Ordem de São Bento no restante do país, chegaremos a não menos que 4.000 escravizados. Isso significa dizer que os beneditinos eram os maiores senhores escravistas da Igreja Católica, no século XIX.

              A primeira vez que me deparei com Fortunata nos arquivos do Mosteiro de São Bento foi no registro de batismo de sua filha legítima, Felisminda, datado de 1817. Na época desta cerimônia, Fortunata tinha por volta de 24 anos e era casada com o também escravo da Ordem, Francisco. Como compadres, o casal escolheu Aleixo e Luiza, também cativos na mesma fazenda. O compadrio na sociedade escravista brasileira era muito importante, pois para além do significado religioso, que com certeza os monges frisavam no púlpito, este rito tinha um valor social significativo, uma vez que selava a amizade e aliança entre compadres, e designava essas pessoas como substitutas dos pais, em caso de ausência e morte.

              Levando-se em consideração que o mundo da escravidão era extremamente instável e violento, os cativos escolhiam com muito cuidado seus compadres. Assim, analisando um conjunto de 131 registros da primeira metade do século XIX, notei que Fortunata não estava sozinha na escolha de compadres escravizados, mais da metade dos casais e mulheres escravizadas com filhos da Fazenda escolhiam outros cativos como compadres. Isso demonstra que a comunidade escrava na qual viviam estava atada por inúmeros graus de parentesco e solidariedade.

              Acredito que entre os anos de 1817 e 1830, seu marido, Francisco, veio a falecer, já que neste último ano, Fortunata batizou uma filha natural — isto é, concebida fora de uma relação sacramentada pela Igreja — de nome Ida. Naquele momento, Fortunata parecia viver em uma relação consensual e estável, uma vez que, dois anos depois, ela batizou mais uma filha natural, chamada Virgínia, que, infelizmente, faleceu poucos meses depois. 

              Relações consensuais entre escravizados era algo bastante comum nas fazendas da Ordem de São Bento. Ao contrário do que muitos historiadores acreditavam, os monges não pareciam estar preocupados com a legitimação das relações familiares de seus cativos. O que não pode nos levar a crer que fossem relações promíscuas ou desregradas. Em alguns casos, as mães tinham os primeiros filhos naturais, e poucos anos depois legitimavam o relacionamento perante a Igreja. 

              Quando Fortunata tinha aproximadamente 53 anos, ou seja, na maturidade, ingressou na Confraria de Nossa Senhora do Rosário, situada no morro de São Bento, na Corte. Nossa Senhora do Rosário possuía um profundo apelo entre as populações negras no Brasil e no Mundo Atlântico, e em sua homenagem foram erguidas inúmeras irmandades. Além da devoção e da festa da padroeira, essas instituições serviam como sociedades de ajuda mútua. 

              Ao ingressar nessa confraria, Fortunata entrava em uma nova rede de solidariedades, que ao longo do século XIX, agregou mais de 600 pessoas, entre livres, libertos e escravizados. Muitos dos seus irmãos residiam em fazendas da Ordem de São Bento fluminense e no mosteiro carioca. Em 1849 foi a vez de sua primeira filha, Felisminda, também ingressar na irmandade. Quem sabe mãe e filha cruzassem a Baia de Guanabara juntas e com frequência para os festejos da santa? Naquele mesmo ano, Felisminda casou-se com Francisco, também escravo dos monges. Seus dois filhos naturais eram, provavelmente, frutos dessa relação.

              Fortunata, portanto, viveu tempo suficiente para conhecer seus netos e, quem sabe, auxiliar na sua criação, pois sua filha trabalhava exaustivamente também na produção de cerâmicas. Infelizmente, não viveu tempo suficiente para ver seus descendentes conquistarem a liberdade. Em 1869, Ida, sua filha natural, que naquele momento contava com 38 anos, conquistou a alforria. Ela ainda vivia em Iguassú, na companhia de sua irmã e sobrinhos. Em 1868 e 1869, foi a vez, respectivamente, de Maximiano (26 anos) e Generosa (32 anos), filhos de Felisminda e Francisco, e netos de Fortunata. Ainda são incertos os caminhos que levaram os descendentes de Fortunata, depois de no mínimo três gerações, a conquistar a liberdade. No entanto, não descarto, como mostram outros estudos, que a família tenha um papel fundamental nesse processo. A liberdade era um projeto geracional e familiar. Somado a isso, o fato de que na década de 1860, a Ordem de São Bento, e outras ordens regulares, viviam um duro embate com as autoridades imperiais, e os monges adotaram uma política cada vez mais emancipacionistas, tendo culminado em 1871, com a emancipação de todos os seus cativos no Brasil.

              Como podemos observar, viver como cativo em mosteiros e fazendas beneditinas significava ter seu cotidiano regulado constantemente pela disciplina, moral e religiosidade católica. Isso porque na visão senhorial dos monges, os escravizados cumpriam uma dupla função: rebanho e propriedade. Nessa visão, portanto, Escravidão e Religião eram lados de uma mesma moeda. Contudo, foi justamente na capela, na pia batismal, no altar, e no consistório, que os “escravos da Religião” teceram laços parentais e comunitários duradouros e fundamentais para sua sobrevivência no cativeiro. Escravizadas como Fortunata utilizaram a seu favor os mesmos mecanismos que visavam transformá-la em parte de um mero rebanho de cativos cristianizados. 

              Por meio do esteio da família e da comunidade escrava, esses indivíduos conseguiram (sobre)viver e construir seus próprios projetos de vida, manuseando como podiam a força pujante dos dogmas católicos, as incertezas do cativeiro e a violência da escravidão. Por isso, não por acaso, ao final da vida, Fortunata, apesar de continuar cativa, foi sepultada na companhia dos seus, e até seus irmãos do outro lado da Baía de Guanabara se solidarizaram com a sua morte.  

               

              Assista ao vídeo do historiador Vitor Hugo Monteiro Franco no Acervo Cultne sobre este artigo:

               

              Nossas Histórias na Sala de Aula

              O conteúdo desse texto atende ao conteúdo previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): 

              Ensino Fundamental: EF08HI19 (8º ano: Formular questionamentos sobre o legado da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas); EF08HI20 (8º ano: Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas); EF08HI14 (8º ano: Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.

              Ensino Médio: EM13CHS501 (Compreender e analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a autonomia e o poder de decisão (vontade)); EM13CHS502 (Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas individuais); EM13CHS601 (Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país).

               

              Vitor Hugo Monteiro Franco
              Professor da rede privada do Estado do Rio de Janeiro. Doutorando em História – UFF.
              Idealizador do Podcast Atlântico Negro
              E-mail: [email protected]
              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 
              Tags: Escravos da ReligiãoFamília escravaHistoriadores negrosNossas Histórias.Ordem de São Bento
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              Nota da Coalizão Negra Por Direitos sobre o “Comitê Externo de Diversidade e Inclusão” do Carrefour Brasil

              Próxima Postagem

              “O coco branco mesmo que esse cheire mal”. Uma reflexão experiencial de uma mulher negra sobre as relações inter-raciais em Cuba

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Arquivo Pessoal
              Nossas Histórias

              Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano

              20/01/2021
              Projetos em Andamento

              1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra

              15/01/2021
              Nossas Histórias

              Branqueamento, indígenas e o tráfico de escravos

              13/01/2021
              Nossas Histórias

              Coluna ‘Nossas Histórias’ – uma retrospectiva em 16 capítulos

              06/01/2021
              Nossas Histórias

              Memórias e Reexistências em Vozes Negras do Recôncavo Baiano

              30/12/2020
              Nossas Histórias

              Uma história negra com certeza: a escrita histórica nos jornais negros paulistanos

              23/12/2020
              Próxima Postagem
              Adobe

              “O coco branco mesmo que esse cheire mal”. Uma reflexão experiencial de uma mulher negra sobre as relações inter-raciais em Cuba

              Últimas Postagens

              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              21/01/2021

              Após 25 dias, o que se sabe sobre o desaparecimento de 3 meninos no Rio de Janeiro

              O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

              Radicalismo inaceitável

              Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

              “Mas morreu esse tanto de gente por covid-19 mesmo?”

              Artigos mais vistos (7dias)

              Regé-Jean Page (Foto: Reprodução/Instagram)

              Quem é Regé-Jean Page, a estrela da série “Bridgerton”?

              13/01/2021
              DAVE KOTINSKYGETTY IMAGES

              Quem é Amanda Gorman, a poeta de 22 anos convidada para a posse de Biden

              20/01/2021

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              Diego Reis, CEO do Banco Afro | Divulgação/Imagem retirada do site o Globo

              Banco Afro atinge 30 mil clientes com salto após declaração de sócia do Nubank

              13/01/2021
              Netflix

              Lupin: Série francesa da Netflix quebra recorde na plataforma

              11/01/2021

              Twitter

              Facebook

              • A coluna NOSSAS HISTÓRIAS desta quarta-feira vem com a assinatura da historiadora Iracélli da Cruz Alves! O tema “Mulheres negras, política e cultura do cancelamento no Brasil republicano” é abordado no artigo e no vídeo nos quais ela oferece reflexões a partir de registros da atuação de mulheres negras integrantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na década de 1940! Confira um trecho: “O que essas mulheres têm em comum? Todas eram comunistas, trabalhadoras e muito provavelmente negras, como é perceptível nas poucas imagens que até hoje encontrei. Além disso, não podemos esquecer que a classe trabalhadora brasileira tem sido majoritariamente negra, o que aumenta a probabilidade de essa pressuposição fazer sentido para os casos em que não acessei registros fotográficos. Outro ponto em comum em suas trajetórias é que todas participaram ativamente da vida política do país em meados do século XX, atuando significativamente no partido no qual escolheram militar. No entanto, foram praticamente esquecidas (ou silenciadas?) tanto pela historiografia política do Brasil quanto pelas narrativas históricas sobre o PCB. Os nomes delas, na maioria das vezes, nem sequer são citados.” Leia todo o artigo no Geledés: https://www.geledes.org.br/mulheres-negras-politica-e-cultura-do-cancelamento-no-brasil-republicano/ Veja o vídeo no Acervo Cultne: https://youtu.be/pS35-3RuNMc
              • Já que o mundo está em medida de contenção social, acredito estar diante de um dos maiores desafios que o ser humano possa receber da vida, que é o de ter a oportunidade de ficar sozinho e explorar a sua consciência, conhecer quem é essa pessoa que cohabita em meu corpo, ou seja tentar descobrir quem “eu dentro de mim”. Leia o Guest Post de Tatiane Cristina Nicomedio dos Santos em: www.geledes.org.br
              • Enfermeira Monica Calazans, primeira pessoa vacinada em território nacional
              • "Escolhi parafrasear no título do presente guest post a escritora brasileira, Conceição Evaristo, que constrói contos e poemas reveladores da condição da população negra no país. A intelectual operaciona a categoria de “escrevivência”, através de uma escrita que narra o cotidiano, as lembranças e as experiências do outro, mas sobretudo, a sua própria, propagando os sentimentos, as lutas, as alegrias e resistências de um povo cujas vozes são silenciadas." Leia o Guest Post de Ana Paula Batista da Silva Cruz em: www.geledes.org.br
              • ✊🏾 1960-1970: Grupo Palmares de Porto Alegre e a afirmação do Dia da Consciência Negra ✊🏾 Está disponível mais uma sala da Exposição “20 de Novembro - Dia Nacional da Consciência Negra” no Google Arts & Culture! Link: https://artsandculture.google.com/culturalinstitute/beta/u/4/exhibit/1960-1970-grupo-palmares-de-porto-alegre-e-a-afirma%C3%A7%C3%A3o-do-dia-da-consci%C3%AAncia-negra/tgLSJakjmcizKA 🙌🏿 Esta sala é especialmente dedicada à movimentação do Grupo Palmares em Porto Alegre, fundado em 1971, afirmando o Vinte de Novembro como Dia da Consciência Negra. Em 2021, o Vinte completa 50 anos! Conecte-se ao compromisso de ativistas negros e negras gaúchas em defesa de uma história justa sobre as lutas negras por liberdade por meio de depoimentos, fotografias, poemas, anotações, cartas, entre outros documentos. Vamos junt@s! 🖤 O material pode ser acessado em português e inglês e é mais um resultado da parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs(@historiadorxsnegrxs , Geledés Instituto da Mulher Nega e o Acervo Cultne! (@cultne) 🎉 Ao longo de todo 2021, muitas outras “Nossas Histórias” sobre vidas, lutas e saberes da gente negra serão contadas em salas de exposições virtuais!
              • "A história do indigenismo no século XIX tem importantes pontos de conexão com a história do tráfico escravista. A investigação dessas conexões permite compreender como possibilidades de branqueamento foram projetadas na nação brasileira, para além da mais conhecida: a imigração europeia ocorrida entre o último quartel do século XIX e 1930." Leia o artigo do historiador Samuel Rocha Ferreira publicado na coluna “Nossas Histórias” **A coluna “Nossas Histórias” é uma realização da Rede de Historiadoras Negras e Historiadores Negros em parceira com o Portal Geledés e o Acervo Cultne.
              • "Afirmar que este ano foi ganho para a EDUCAÇÃO parece beirar à cegueira. Escolas fechadas, estudantes, professores, gestores todos os servidores em casa e sem aulas presenciais." Leia o Guest Post de Jocivaldo dos Anjos em: www.geledes.org.br
              • Territórios negros e periféricos no enfrentamento à pandemia da COVID-19: um estudo sobre as ações desenvolvidas na região metropololitana de São Paulo Por compreender a importância das diversas iniciativas realizadas para o enfrentamento da Covid-19, Geledés Instituto da Mulher Negra, Rede Conhecimento Social e um grupo de coletivos e movimentos sociais realizaram uma pesquisa sobre as formas de atuação e enfrentamento à pandemia da COVID-19 protagonizadas pela sociedade civil na região metropolitana de São Paulo, de forma a identificar as experiências, as problemáticas enfrentadas e os desafios para a continuidade das iniciativas. Para saber mais acesse www.geledes.org.br
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Edneia Limeira dos Santos - Foto: Nego Júnior

              Samba Rock na Cidade de São Paulo: Uma Análise da Evolução do Gênero Desde os Anos 1970 nos Bailes Blacks, até o Registro Como Patrimônio Cultural Imaterial

              21/01/2021
              Alexandre, Lucas e Fernando Henrique foram vistos pela última vez no dia 27 de dezembro do no passado (Foto: Reprodução/Facebook)

              Após 25 dias, o que se sabe sobre o desaparecimento de 3 meninos no Rio de Janeiro

              21/01/2021
              Reprodução/Facebook

              O que será dos profissionais de saúde que distorcem a ciência?

              20/01/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade