Mito da criação do mundo na tradição iorubá é tema de espetáculo de dança no Rio

Segunda temporada do ‘Cosmogonia Africana’ está em cartaz até o próximo domingo (24)

Do G1 Rio

Trecho da peça, em que aparece atores caracterizados em uma cena
Cosmologia Africana conta a criação do mundo na tradição iorubá (Foto: Divulgação/Marcelo Reis)

Está de volta ao Rio de Janeiro o espetáculo de dança “Cosmogonia Africana”, que traz a narrativa iorubá da criação do mundo. A segunda temporada vai até o dia 24 no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, na Tijuca.

Ao som de tambores, coreografias típicas da cultura afro-brasileira explicam a importância e o papel dos elementos primordiais da natureza: o fogo, a terra, o ar e a água para o povo iorubá. Ancestrais relacionados a tais elementos – os orixás – também estão presentes nesta edição, com algumas surpresas.

O projeto é uma realização da companhia de dança Tambor de Cumba e tem a direção artística da bailarina e professora Aninha Catão, atuante no cenário cultural afro-brasileiro, no Rio de Janeiro.

Nesta segunda temporada, o Cosmogonia Africana estará mais interativo e oferecerá oficinas ao público. Aulas de dança afro serão ministradas por Aninha Catão, no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, nos dias 6, 13, 27 de abril e 4 de maio. Mais informações podem ser conferidas nos perfis do Facebook e do Instagram do espetáculo.

Serviço

Cosmogonia Africana – A Visão de Mundo do Povo Iorubá

Ingresso: R$ 40 (R$ 20 meia) – bilheteria aberta às 16h

Local: Teatro Angel Viana – Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro – Rua José Higino 115 – Tijuca

Horário: Quinta, sexta e sábado às 19h. Domingo às 18h.

Classificação: Livre

+ sobre o tema

Karol Conka fala sobre feminismo e racismo: ‘Preconceito machuca’

Rapper chegou a passar água sanitária nas mãos para...

Escritor baiano vence prêmio internacional com júri formado por vencedor de Oscar

O escritor e jornalista baiano Flávio VM Costa foi...

A vida de uma campeã olímpica: Rafaela Silva luta para não ser esquecida

Rafaela Silva coroou quase duas décadas de trabalho com...

para lembrar

Perseguição silenciosa de Crivella à cultura negra impede samba da Pedra do Sal

Foi informado através da página do facebook da roda...

Cidinha da Silva – Atotô

Agosto é mês de gosto. E das coisas que...

Primeiro DJ do Brasil agita noite em Rio Preto

Aos 83 anos, Osvaldo Pereira é uma referência para...
spot_imgspot_img

No Maranhão, o Bumba meu boi é brincadeira afro-indígena

O Bumba Meu Boi é uma das expressões culturais populares brasileiras mais conhecidas no território nacional. No Maranhão, esta manifestação cultural ganha grandes proporções...

Salgueiro apresenta espetáculo em homenagem a Mercedes Baptista no Theatro Municipal

Completando 70 anos em 2023, os Acadêmicos do Salgueiro, mais uma vez, fazem jus às palavras de Nelson Andrade e mostram que, muito mais...

ITAN E TAL: Afrofuturismo e pertencimento afro-indígena no sul do Brasil

Guiada por Ananse, a aranha que trouxe as histórias pra terra, pela onça Jaguaretê, os seres da mata e por sua orixalidade, uma menina...
-+=