Envie seu texto para o Portal
sexta-feira, março 5, 2021
Portal Geledés
  • Home
  • Geledés
    • O Geledés
    • Quem Somos
    • O que fazemos?
    • Projetos em Andamento
      • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
    • Apoiadores & Parceiros
    • Geledés no Debate
    • Guest Post
    • Gęlędę na tradição yorubá
    • Publicações de Geledés
    • Geledés 30 anos
    • Memória Institucional
    • Worldwide
  • Questões de Gênero
    • Todos
    • LGBTQIA+
    • Marielle Franco
    • Mulher Negra
    • Sueli Carneiro
    • Violência contra Mulher
    Foto: GETTY

    Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

    Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

    58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

    Reprodução/Facebook

    Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

    Ceam/GDF

    Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

    Getty Images

    Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

    Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

    As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

    As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

    As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

    Getty Images

    Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

    Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

    Março por Marielle e Anderson

    Trending Tags

      • Mulher Negra
      • Violência contra Mulher
      • LGBTQIA+
      • Sueli Carneiro
      • Marielle Franco
    • Questão Racial
      • Todos
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
      Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

      Um ano depois, a dúvida é sobre nós

      Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

      Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

      Parem de nos matar (Portal Geledés)

      Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

      Foto: Pedro Kirilos/Riotur

      O Rio de janeiro continua… segregacionista

      Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

      Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

      Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

      Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

      O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

      Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

      Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

      (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

      "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

      EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

      Trending Tags

      • #memoriatemcor
      • Artigos e Reflexões
      • Casos de Racismo
      • Cotas Raciais
      • Violência Racial e Policial
    • Em Pauta
    • Discriminação e Preconceitos
      • Todos
      • Casos de Preconceito
      • Defenda-se
      Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

      Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

      Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

      FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

      Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

      GettyImagesBank

      13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

      Trending Tags

        • Defenda-se
      • África e sua diáspora
        • Todos
        • Africanos
        • Afro-americanos
        • Afro-brasileiros
        • Afro-brasileiros e suas lutas
        • Afro-canadenses
        • Afro-europeus
        • Afro-latinos e Caribenhos
        • Entretenimento
        • Esquecer? Jamais
        • Inspiradores
        • No Orun
        • Patrimônio Cultural
        Foto: Divulgação

        Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

        Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

        Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

        Beth Belisário (Foto: Divulgação)

        Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

        Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

        Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

        As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

        As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

        A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

        Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

         Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

        Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

        Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

        Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

        Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

        Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

        Trending Tags

          • Africanos
          • Afro-americanos
          • Afro-brasileiros
          • Afro-brasileiros e suas lutas
          • Afro-canadenses
          • Afro-europeus
          • Afro-latinos e Caribenhos
          • Entretenimento
          • Esquecer? Jamais
          • Inspiradores
          • No Orun
          • Patrimônio Cultural
        Sem resultados
        Ver todos os resultados
        • Home
        • Geledés
          • O Geledés
          • Quem Somos
          • O que fazemos?
          • Projetos em Andamento
            • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
          • Apoiadores & Parceiros
          • Geledés no Debate
          • Guest Post
          • Gęlędę na tradição yorubá
          • Publicações de Geledés
          • Geledés 30 anos
          • Memória Institucional
          • Worldwide
        • Questões de Gênero
          • Todos
          • LGBTQIA+
          • Marielle Franco
          • Mulher Negra
          • Sueli Carneiro
          • Violência contra Mulher
          Foto: GETTY

          Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

          Foto: ONU Mulheres/Dzilam Mendez

          58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

          Reprodução/Facebook

          Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras lança agenda #MarçoDeLutas contra o racismo e o patriarcado

          Ceam/GDF

          Distrito Federal: Secretaria da Mulher mantém atendimentos durante lockdown; confira serviços

          Getty Images

          Motoristas argentinos terão de fazer curso sobre igualdade de gênero para ter habilitação

          Cartas de mulheres assírias encontradas em escavações revelam sua atuação nas redes de comércio da época (Foto: VANESSA TUBIANA-BRUN)

          As mulheres que chefiavam ‘empresas’ há 4 mil anos

          As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

          As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

          Getty Images

          Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

          Anielle Franco (Foto: Bléia Campos)

          Março por Marielle e Anderson

          Trending Tags

            • Mulher Negra
            • Violência contra Mulher
            • LGBTQIA+
            • Sueli Carneiro
            • Marielle Franco
          • Questão Racial
            • Todos
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
            Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

            Um ano depois, a dúvida é sobre nós

            Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

            Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

            Parem de nos matar (Portal Geledés)

            Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

            Foto: Pedro Kirilos/Riotur

            O Rio de janeiro continua… segregacionista

            Ashanti: nossa pretinha/Malê Mirim

            Literatura infantil para incentivar a autoestima em crianças negras

            Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

            Globo de Ouro 2021: atores lamentam ausência de negros entre jurados

            O coletivo Lótus Feminismo é provavelmente um dos primeiros grupos a discutir feminismo asiático no Brasil (Foto: Reprodução/Instagram)

            Feminismo asiático: mulheres amarelas lutam contra a erotização e o racismo 

            Christian Ribeiro (Foto: Arquivo Pessoal)

            (Para que o absurdo não se torne razão) As vezes é necessário se falar o óbvio: RACISMO REVERSO NÃO EXISTE!

            "Justiça para Daniel Prude": protesto em Rochester em setembro de 2020 (Foto: Reuters/ L. DeDario)

            EUA: agentes que asfixiaram homem negro nem serão julgados

            Trending Tags

            • #memoriatemcor
            • Artigos e Reflexões
            • Casos de Racismo
            • Cotas Raciais
            • Violência Racial e Policial
          • Em Pauta
          • Discriminação e Preconceitos
            • Todos
            • Casos de Preconceito
            • Defenda-se
            Bandeira do orgulho trans hasteada em São Francisco, nos Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/torbakhopper

            Brasil segue no topo de ranking de assassinatos de pessoas trans no mundo

            Maíra Vida: Advogada, Professora, Conselheira Estadual da OAB BA e Presidenta da Comissão Especial de Combate à Intolerância Religiosa (Foto: Angelino de Jesus)

            Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

            Foto: Deldebbio

            Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

            FÁBIO VIEIRA/ESPECIAL METRÓPOLES

            Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

            A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

            Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

            Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

            Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

            (Jonathan Alcorn/AFP/)

            Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

            Imagem: Geledes

            Racismo Estrutural – Banco é condenado a indenizar cliente por discriminação racial

            GettyImagesBank

            13 palavras e expressões da língua portuguesa para não usar mais

            Trending Tags

              • Defenda-se
            • África e sua diáspora
              • Todos
              • Africanos
              • Afro-americanos
              • Afro-brasileiros
              • Afro-brasileiros e suas lutas
              • Afro-canadenses
              • Afro-europeus
              • Afro-latinos e Caribenhos
              • Entretenimento
              • Esquecer? Jamais
              • Inspiradores
              • No Orun
              • Patrimônio Cultural
              Foto: Divulgação

              Grandes cordelistas têm encontros marcados com os novos tempos, de 6 de março a 24 de abril

              Espetáculo Negra Palavra | Solano Trindade (Foto: Mariama Prieto)

              Identidades negra e indígena são tema do Palco Virtual de cênicas com leituras e espetáculos em construção de teatro e dança

              Beth Belisário (Foto: Divulgação)

              Beth Belisário, do bloco Ilú Obá de Min, abre série especial da coluna Um Certo Alguém em sinergia com a Ocupação Chiquinha Gonzaga

              Imagem 1 – Tear e poesia do fotógrafo Fernando Solidade

              Festival de Imagens Periféricas apresenta a multiplicidade cultural de São Paulo através da fotografia

              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus durante noite de autógrafos do lançamento de seu livro "Quarto de Despejo", em uma livraria na rua Marconi, em São Paulo (SP). (São Paulo (SP), 09.09.1960. (Foto: Acervo UH/Folhapress)

              Carolina Maria de Jesus ganha título de Doutora Honoris Causa da UFRJ

               Instagram/@teresacristinaoficial/Reprodução

              Teresa Cristina, que já era imensa, saiu ainda maior do programa Roda Viva

              Filipe Nyusi agradeceu ao "povo irmão" da China pelo envio das primeiras vacinas contra a covid-19 Foto: HANNIBAL HANSCHKE

              Covid-19: Moçambique recebe primeiras vacinas da China

              Junior Dantas (Foto: Rodrigo Menezes)

              Websérie “O pequeno herói preto” é lançada no Youtube

              Trending Tags

                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural
              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              Portal Geledés
              Sem resultados
              Ver todos os resultados

              O isolamento é um fantasma presente: mulheres mães negras e formas de insurgência na Pandemia

              16/10/2020
              em Guest Post, Mulher Negra
              10 min.

              Fonte: Antônia Gabriela Pereira de Araújo, enviado para o Portal Geledés
              The Modern Medea - A história de Margaret Garner , Harper's Weekly , 18 de maio de 1867, p. 308 Cortesia da Biblioteca do Congresso dos EUA (LCCN99614263)/Blackpast.org/

              The Modern Medea - A história de Margaret Garner , Harper's Weekly , 18 de maio de 1867, p. 308 Cortesia da Biblioteca do Congresso dos EUA (LCCN99614263)/Blackpast.org/

              Primeiramente, eu peço licença as minhas ancestrais e as minhas linhagens maternas e paternas para ler um trecho de um evento histórico que aconteceu em 1856. 

              Margaret Garner, uma mãe escrava de vinte e dois anos de idade, e com quatro filhos pequenos, apareceu pela primeira vez em 1856 em uma sessão do seu julgamento. Garner havia atravessado um rio congelado, juntamente com outros sete membros de sua família, enfrentando caçadores de escravos e uma noite de inverno singularmente fria em busca da liberdade. Junto com os outros fugitivos Garner estava fugindo por doze horas antes da apreensão das autoridades. Quando ela foi encurralada na casa em que os fugitivos buscaram refúgio, Garner segurava os seus filhos e tentava assassiná-los em vez de permitir que eles fossem devolvidos à escravidão. Embora ela tenha sido impedida de cumprir seu plano em sua totalidade, ela conseguiu tirar a vida de sua filha de dois anos. Os títulos de noticiários da época que circularam na sociedade norte americano giraram em torno de questionar como uma mãe escrava conduzida pelas profundezas do desespero “valorizava a liberdade acima da própria vida” e de seus filhos? Nas palavras do ex-escravo e principal abolicionista norte americano Frederick Douglass, M. Garner era uma “benfeitora honrada”, cujas ações mostraram a intensidade de sua resistência à escravidão e sua luta pela liberdade.

              Margaret Garner recebeu duas acusações 1ºfoi acusada por “destruição de propriedade” (em relação ao assassinato da criança) e acusada por violação da Lei do Escravo Fugitivo.  As leis escravagistas, em especial a Lei do Escravo Fugitivo consideravam os escravos fugitivos como criminosos envolvidos no roubo de si mesmos.  Margaret foi levada sob custódia e ao julgamento por roubar a propriedade de seu dono (ela e seus filhos), seu caso foi retomado na imprensa popular por abolicionistas e seus aliados como evento que contribuíu para a derrubada do sistema que os escravizou e como uma ação poderosa que representou um “golpe de liberdade” da escravidão.  

              ArtigosRelacionados

              Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

              Um ano depois, a dúvida é sobre nós

              04/03/2021
              Bianca Santana - Foto: João Benz

              Com quase 2 mil mortes em 24h, perseguir jornalista é prioridade do governo

              04/03/2021
              Foto: FABIO MOTTA / Agência O Globo

              Carta dos secretários estaduais de saúde à nação brasileira

              02/03/2021

              Bom, se olharmos para este evento como uma “alegoria do presente” (Hartman e Wilderson 2003, 190), mais do que um relato histórico de práticas passadas nas Américas e no Caribe, podemos encontrar pontos de intersecção (ou não) entre as mulheres escravas fugitivas e as realidades de mães e mulheres negras domésticas no contexto de pandemia vivendo em diáspora negra. 

              Tendo em vista que no início do Confinamento Social provocado pela pandemia do covid-19 fomos abaladas por duas notícias que envolveram mães negras empregadas domésticas.  Em meados de março a notícia de que a primeira vítima fatal de coronavírus no Rio de Janeiro era uma mulher, empregada doméstica de 63 que trabalhava no Leblon e que foi contaminada quando exercia seu trabalho por seus próprios  empregadores que estavam recém chegados da Itália. A mulher trabalhava como doméstica desde jovem para sustentar seu irmão mais novo,  criar seu filho e dois sobrinhos que viviam com ela. Além deste caso, tivemos a notícia da morte de uma criança negra negligenciada pela patroa branca de sua mãe que  é uma trabalhadora doméstica.

              Esses dois casos mostram como a sombra do racismo persegue as experiências vividas dessa pandemia por comunidades negras marginalizadas. Além disso essas mortes são sintomáticas de como o confinamento, a discriminação, o isolamento e a desumanização sempre foram fantasmas constantes e contínuos na vida de pessoas negras e elas estão associadas à prática do distanciamento social estrutural que expõe ainda mais as comunidades racializadas a habitação insegura, falta de saneamento, vulnerabilidade economica e acesso reduzido aos cuidados de saúde.

              Mas quero ir além. Além de fixar a imagem da dor, das fraturas e do corpo dilacerado de comunidades negras e pra isso gostaria de perseguir o rastro da fugitividade (Cedric Robinson, Ashon Crawley e Fred Moten) e insistir numa questão: De que modo essas histórias de mães negras diaristas, ao trabalharem como domésticas, demonstram a latência da reivindicação de mundos possíveis e a luta duradoura pela libertação? O que as experiencias de vida dessas mulheres que sustentam seus filhos como trabalhadoras domésticas tem as nos dizer sobre a produção de vida na morte social?  Tendo em vista que estas mulheres tomam cotidianamente duras decisões em busca de melhores condições de renda, saúde e educação, sendo colocadas em situações de vulnerabilidade e contaminação onde precisam, muitas vezes, levar seus filhos para as casas das patroas, deixar com vizinhos e até mesmo dormir nos locais de trabalho. Será que podemos olhar para as experiências dessas mulheres e a fuga das mulheres escravas como formas análogas de insurgência negra? 

              Mas antes de entrar no tema da possibilidade da INSURREIÇÃO feita por mães negras e falo aqui como uma delas, é importante pontuar que estas ideias e questões não são nenhum tipo de tentativa de reproduzir a imagem da mulher negra guerreira, heroína e forte estereótipos racializadores, perigosos e hipersexualizadores. Nem quero fazer apologia a ideia de matriarcado, tendo em vista que o termo é usado erroneamente em um mal-entendido fatal, como bem discorreu Hortense Spillers no seu texto “Bebe  da mamãe do papai talvez” escrito em 1987.   Segunda essa intelectual a cultura dominante nomeia incorretamente o poder da mulher em relação à comunidade escravizada, atribuindo um valor DE matriarcado onde não pertence.  A autora ainda enfatiza que tal nomeação seria falsa primeiro porque a mulher escravizada não poderia, de fato, reivindicar seu filho, e falsa, mais uma vez, porque a “maternidade” não era percebida no tempo social vigente como um procedimento legítimo de herança cultural.

              Bom, além disso, estes insights compartilham noções, conceitos e categorias  de intelectuais e escritoras NEGRAS Jacqui Alexander, Hortense Spillers, Angela Davis, Lelia Gonzalez, Sylvia Wynter dentre outras que partem do entendimento de que a co-etaneidade de raça e gênero requer mais do que procurar formas históricas de normatividade e que o gênero não pode ser entendido como um sistema de identificação, diferença e hierarquia separado do sistema que chamamos de raça. Em síntese, quero enfatizar que ao levantar essas questões eu estou menos interessada ​​em ingressar nas fileiras da feminilidade de gênero e mais empolgada em perceber a evocação de um terreno poderosamente insurgente que essas mães negras estão reivindicando radicalmente e uma síntese ao mesmo tempo sombria e poderosa nessa figura da mãe negra.

              E principalmente nesse momento que estamos eu insisto na transcendência da dor  e nas possibilidades de insurgência porque está cada vez mais evidente para nós que a dinâmica do mundo ordenado pela mecânica  capitalista e heteropatriarcal está sendo reinscrita ciclicamente pelas medidas que estão sendo tomadas atualmente. Com isso em mente é que eu olho para esses dois casos que aconteceram no Brasil como contínuo da historia, olhando para as fraturas mas principalmente para as possibilidades de ultrapassa-la. E Como esses dois casos mostram que a rápida disseminação da infecção fora da China afetando, principalmente, a população negra especialmente as mulheres negras, um retrato fidedigno de todo o emaranhado de sangue do capital social, capital sexual, de genero e econômico que segue e persegue essa Pandemia.

              Se voltarmos um pouco no tempo poderemos seguir adiante.

              Foi no período de fechamento do mercado/tráfico de escravos transatlântico em 1807 que a ideia de “escravidão” foi ligada à capacidade reprodutiva e, portanto, à capacidade real das mulheres negras escravas de criar novos escravos. As escravas femininas eram usadas para o sexo, para o trabalho nas lavouras e para a reprodução em todos os lugares da América e do Caribe, e, portanto, em toda parte, foram transformadas em bens reprodutivos, isto é, experimentavam tanto escravidão sexual quanto reprodutiva. Com a finalidade de ter mais bens produtivos e assegurar a reprodução, os viajantes e colonizadores criaram e fizeram circular idéias sobre os corpos femininos negros como excessivamente fecundos e simultaneamente capazes de trabalho árduo, e nesses termos os europeus produziram a distância moral e social que permitia a escravização daqueles cujo trabalho reprodutivo podia ser racializado e assim tratado como produto de um trabalhador menos-humano. Nas representações escritas e imagéticas dos viajantes, as mulheres negras são representadas como capazes de parto “sem dor” e de trabalho árduo imediatamente após o parto e enquanto amamentam seus filhos, isto é,  que de alguma forma a alteridade biológica delas proporcionava-lhes a capacidade natural de gerar e nutrir a vida sem sacrifício. A ideia das mulheres negras escravas como “parideiras” foi “produzida pela escravização e ao mesmo tempo produziu sua escravização”. 

              Posto este retorno a história e concordando com Angela Davis podemos entender que as principais formas de insurgência das mulheres negras a escravidão era se negar a “reproduzir e criar”, sendo a abstinência sexual, o aborto e o infanticídio elaborações mais diretas dessas insurgências. Conforme a autora enfatiza quando essas mulheres resistiram à exploração sexual, rejeitaram sua função econômica vital como reprodutoras e criadoras e assim rejeitaram seu “papel no avanço econômico do sistema escravista”. 

              Posto isso, num contraponto olhando para  a resistência das mulheres negras escravas à exploração sexual como uma resposta insurgente a escravidão e às formas específicas de desapropriação sexual e reprodutiva. Como as mães negras que ocupam 92% do cargo de trabalhadoras domésticas no Brasil podem ser vistas como sujeitas ativas e insurgentes que estão contribuindo para a intensa luta da população negra contra o sistema antinegro? Além disso, como essas mães negras podem ter seus direitos assegurados no contexto de Pandemia? O que essas mulheres negras, por meio de atos individuais de construir autonomia financeira, gerar sustento e renda para familiares e filhos através do trabalho doméstico estão nos dizendo? 

              Talvez eu esteja afetada epistemicamente e porque não epidemicamente pelo o espirito e o desejo da transcendência da dor, talvez seja apenas um relato intimista costurado por meio de textos históricos, fatos atuais, teoria e rememorado da minha experiencia como filha de uma trabalhadora doméstica nordestina e negra que passou tantas noites sozinhas com seus 2 irmãos enquanto a mãe trabalhava em outros lares, não sei mas estou convencida de que ser filha de uma dessas mulheres me dá a sensação de vida e de reivindicar o lugar de mulher com potencial para “gerar”, “criar” e principalmente nomear a minha filha, Emanuela Pereira de Andrade. Dito isso eu gostaria de em memória das empregadas domesticas que perderam suas vidas durante essa pandemia e em homenagem as que estão vivas, como minha mãe Vaulice Pereira de Araújo de ler uma poesia de minha autoria baseado em uma experiencia verídica de uma dessas noites de Datas festivas em que as crianças de mães trabalhadoras domésticas recebem o acalanto ancestral enquanto suas mães trazem o refúgio, a casa e  a comida.  

              Ela se chama a 

              A INSURRECIONISTA

               

              Tudo o que temos é o que ela tem nas mãos estendidas

               

              Mães, esposas e filhas!

              Escutem a batida!

               

              Seus tendões, ossos e músculos  

              Estão reunidos, agora com fúria de mais vida

               

              Ela se chama a Insurrecionista!

               

              Passar, lavar, passar lavar, passar lavar…

              Escutem os toques da pele no ar

              No passar e no lavar   

              Escorre uma esperança fugitiva

              De fuga

              De furia

              De furo

              Há bacia de ágata

              que Lhe guia a vida!

               

              Refúgio, casa e comida

               

              O amor ali era opaco, suado, manchado com zonas de gordura

              Indecifrado!

               

              Era Dia das mães ou era Natal

              Não me lembro mais

              Pois tornei essa estória de datas dias banais

              A ordem do dia era Ação, faxinação, humilhação   

              e ainda faltava a tal Ressurreição…

               

              Mas a inssurreição tava ali

              Entre os dedos insistia em dá vida

              A insurrecionista.

               

              E a menina

              E a menina? 

              A menina no fundo da rede a espera da mãe

              Sua luz se confundia com os seres de luz que a acompanhava na marcha onírica

               

              Na espera

              Um sonho

              A mesa colocada com flores e cores de Natal

              Os irmãos todos em volta como numa propaganda de TV matinal

              A mãe tinha os olhos alegres

              Pela faringe lançava o futuro num horizonte rupestre

              Azuuul, azuuul, azuuuul como o cheiro da roupa que tanto lavava

               

              Larvas, Larvas. Larvas…

               

              Lar! Qual era mesmo o seu lar?

              A menina não sabia que o lar estava lá onde as larvas escorriam

              Entre as artérias inchadas das mãos de sua mãe e o ferro de passar havia uma Sinhá

              Que mandava a mulher passar sem cessar

              Só por capricho toda a roupa do seu marido.

               

              A mãe se camuflava entre as gravatas e lençóis de puro linho

              – Quem dera um lençol tão macio!

               

              Ah …E a menina

              Continuava descoberta no Ninho

              Com as pétalas de rosa se nutria

              Na rede a espera da mãe

              Se contorcia da saudade daquele carinho

              E a noite ia, urgia sem noticias da Ressurreição da vida

               

              Mas esperem

              Escutem o toque

              Escutem a batida

               

              A voz da mãe como trovão surgia

              Na mão da menina a flor dormia

              Mas não adormecia a sua euforia

               

              Na espera da Guardiã da linhagem

              Estremecia a imagem  

              Era ela:  A insurrecionista!

               

               Trago essa poesia pois ela relata a história de minha mãe, uma mulher negra engomadeira que sustentou três filhos com esse trabalho, tendo muitas vezes que deixar os filhos sozinhos em noites que todos celebravam a Ressureição da vida, a Insurreição estava ali.  


              ¹ Texto lido no dia 20 de agosto de 2020 em Conferência da Associação Brasileira de Antropologia, organizada pelo Comitê de Antropólogas e antropólogos negras e negros da Associação Brasileira de Antropologia. Webnari Negras Interseccionalidades e Experiências Etnográficas com moderação: Juliana Cinthia e participação de  Samara Lima (UEPB) Marilu Campelo (UFPA) Angela Figueiredo (UFRB) e eu, Antonia Gabriela (MN/UFRJ). Gostaria de agradecer imensamente a revisão do texto feita por Danielle Araujo e Marcela Andrade. Para assistir https://www.youtube.com/watch?v=Nh8HeNJUocA&t=6024s

               

              ** ESTE ARTIGO É DE AUTORIA DE COLABORADORES OU ARTICULISTAS DO PORTAL GELEDÉS E NÃO REPRESENTA IDEIAS OU OPINIÕES DO VEÍCULO. PORTAL GELEDÉS OFERECE ESPAÇO PARA VOZES DIVERSAS DA ESFERA PÚBLICA, GARANTINDO ASSIM A PLURALIDADE DO DEBATE NA SOCIEDADE. 
              Tags: distanciamento socialmulheres negraspandemia
              PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus PLPs em Ação - Geledés no enfrentando ao corona virus
              Postagem Anterior

              A urgência da fome

              Próxima Postagem

              Crianças negras e a liberdade para sonhar

              Deixe um comentário abaixo, sua contribuição é muito importante.

              Artigos Relacionados

              Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)
              Artigos e Reflexões

              Um ano depois, a dúvida é sobre nós

              04/03/2021
              Bianca Santana - Foto: João Benz
              Em Pauta

              Com quase 2 mil mortes em 24h, perseguir jornalista é prioridade do governo

              04/03/2021
              Foto: FABIO MOTTA / Agência O Globo
              Em Pauta

              Carta dos secretários estaduais de saúde à nação brasileira

              02/03/2021
              As mulheres usam a mandioca tradicionalmente para cozinhar e sabem prepará-la de várias maneiras.(Foto: TANIA LIEUW-A-SOE/CEDIDAS)
              Afro-latinos e Caribenhos

              As mulheres que cultivam mandioca no Suriname para vendê-la nos Países Baixos

              01/03/2021
              Getty Images
              Questões de Gênero

              Pesquisa mostra que, apesar de homens morrerem mais, as mulheres são mais impactadas no dia a dia da pandemia

              01/03/2021
              Comunidade rural quilombola do interior do Maranhão (Foto: Luis Henrique Wanderley)
              Direitos Humanos

              STF determina que governo apresente plano imediato de combate à pandemia para quilombolas

              26/02/2021
              Próxima Postagem
              Most Team Spirit, crédito CreativeSoul Photography

              Crianças negras e a liberdade para sonhar

              Últimas Postagens

              Foto: GETTY

              Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

              04/03/2021

              Um ano depois, a dúvida é sobre nós

              Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

              58% dos feminicídios são cometidos por companheiro ou ex, mostra pesquisa

              Com quase 2 mil mortes em 24h, perseguir jornalista é prioridade do governo

              Pela afirmação da vida, pela liberdade e contra a brutalidade policial

              Artigos mais vistos (7dias)

              Foto: Reprodução/ TV Globo

              Carol Conká, a Karabá do BBB

              25/02/2021
              ACERVO ABDIAS NASCIMENTO/ IPEAFRO Abdias Nascimento em Nova York, 1997.

              Quando um herói nacional é negro: Abdias do Nascimento e a História que não aprendemos

              02/08/2019
              blank

              52 nomes africanos femininos e masculinos para o seu bebê

              31/03/2020
              blank

              Definições sobre a branquitude

              10/09/2011
              iStockphoto

              Aprenda definitivamente a usar a vírgula com 4 regras simples

              10/06/2015

              Twitter

              Facebook

              • #Repost @amnboficial • • • • • • Março chegou! E com ele, o nosso Março de Lutas! O Março de Lutas é uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências e viabilizar denúncias que fortaleçam o enfrentamento ao racismo, ao patriarcado, sexismo e LBTfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres. #MarçodeLutas é a forma de celebrar o legado dos homens e mulheres negras que morreram lutando pela humanidade, cidadania e direitos reconhecidos e assegurados para a população negra. É uma ação que vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política política intensificadas pelo contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil. Acesse o nosso site: amnb.org.br/marcodelutas
              • A coluna Um Certo Alguém, do site do Itaú Cultural (@itaucultural) , abre o mês de março com uma série de cinco edições que tem como convidadas artistas que narram textos da dramaturga Maria Shu na Ocupação Chiquinha Gonzaga, em cartaz na organização. No dia 4, quinta-feira, a estreia acontece com a participação de Beth Belisário, presidente do Bloco Afro Ilú Obá de Min, sediado na capital paulista, fundado por ela e a também percussionista Adriana Aragão.
              • #Repost @midianinja • • • • • @portalgeledes e @midianinja divulgam Retratos da Pandemia Série traz histórias de como os moradores das periferias estão enfrentando a batalha contra a covid-19. São relatos que capturam a humanização do cuidado, a solidariedade e a organização nas comunidades em prol dos mais afetados pela doença infecciosa. Video: @mariasylvia.oliveira #retratosdapandemia
              • Para abrir o mês de março, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Ivangilda Bispo dos Santos, que nos convida a pensar sobre as resistências de intelectuais negros à colonização portuguesa em Moçambique. Confira um trecho do artigo do artigo"Reações ao mito da democracia racial no contexto moçambicano (Sec.XX)"."Entre os combatentes ao mito da democracia racial, podemos mencionar, além de Eduardo Mondlane, o gôes Aquino de Bragança e os angolanos Mário Pinto de Andrade e Agostinho Neto. Interessante notar que todas as pessoas africanas mencionadas acima eram consideradas pelo governo colonial “assimiladas” à cultura portuguesa. No entanto, tal enquadramento não lhes garantia a igualdade de oportunidades e de tratamento, fator poderoso para a contestação da situação colonial e da discriminação racial vigente". Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Moçambique #ResistênciaIntelectualNegra #ColonizaçãoPortuguesaEmÁfrica #Antirracismo #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • Ela começa mais um dia pensando o que fazer para dar certo na sua independência financeira. Mulher, descendente de índio (avó paterna era índia, Matilde Ana do Espírito Santo – sobrenome católico, como de costume ao catequizá-los) e Assistente Social, formada há 2 anos e meio mas sem oportunidade de exercer a profissão. Tentando entender como funciona a máquina giratória da vida de uma mulher de meio século… É, isso não se aprende na escola…Isso não se aprende com ninguém…A mulher vai vivendo e aprendendo… Leia o Guest Post de Silene Vasconcelos de Farias em wwww.geledes.org.br
              • Hoje às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • blank
              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              Facebook Twitter Instagram Youtube

              Geledés Instituto da Mulher Negra

              GELEDÉS Instituto da Mulher Negra fundada em 30 de abril de 1988. É uma organização da sociedade civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira.

              Fique em casa

              Foto: GETTY

              Bayer lança meta de ter 50% de mulheres em cargo de chefia até 2030

              04/03/2021
              Miriam Leitão (Imagem retirada do site Congresso em Foco)

              Um ano depois, a dúvida é sobre nós

              04/03/2021
              Goleiro Aranha, em sua segunda passagem pela Ponte Preta Imagem: Ale Cabral/AGIF

              Aranha reclama de racismo no futebol: ‘Era trocado pelo concorrente branco’

              04/03/2021

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Sem resultados
              Ver todos os resultados
              • Home
              • Geledés
                • O Geledés
                • Quem Somos
                • O que fazemos?
                • Projetos em Andamento
                  • PLPs em Ação – Geledés no Enfrentamento ao coronavírus
                • Apoiadores & Parceiros
                • Geledés no Debate
                • Guest Post
                • Gęlędę na tradição yorubá
                • Publicações de Geledés
                • Geledés 30 anos
                • Memória Institucional
                • Worldwide
              • Questões de Gênero
                • Mulher Negra
                • Violência contra Mulher
                • LGBTQIA+
                • Sueli Carneiro
                • Marielle Franco
              • Questão Racial
                • Artigos e Reflexões
                • Casos de Racismo
                • Cotas Raciais
                • Violência Racial e Policial
              • Em Pauta
              • Discriminação e Preconceitos
                • Defenda-se
              • África e sua diáspora
                • Africanos
                • Afro-americanos
                • Afro-brasileiros
                • Afro-brasileiros e suas lutas
                • Afro-canadenses
                • Afro-europeus
                • Afro-latinos e Caribenhos
                • Entretenimento
                • Esquecer? Jamais
                • Inspiradores
                • No Orun
                • Patrimônio Cultural

              1997 - 2020 | Portal Geledés

              Welcome Back!

              Login to your account below

              Forgotten Password?

              Create New Account!

              Fill the forms bellow to register

              All fields are required. Log In

              Retrieve your password

              Please enter your username or email address to reset your password.

              Log In

              Add New Playlist

              Utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência para os visitantes do Portal Geledés. Ao prosseguir você aceita os termos de nossa Política de Privacidade.OKVer Política de Privacidade