Wilson das Neves e músicos cubanos e africanos na TV Brasil

Ai, gente, eu adoro a programação da TV Brasil. Vejam que filé tem este sábado, 15: o programa Segue o Som, às 17h30, pretende mostrar a música negra do Brasil, Cuba e África. Nosso país é representado pelo meu amado cantor, compositor e baterista Wilson das Neves.

Mais infos:

“Para falar sobre o tema, Maurício Pacheco entrevista o brasileiríssimo Wilson das Neves, o cubano René Ferrer e o grupo africano Tinariwen. Nas conversas, assuntos como música de terreiro, a influência dos sons africanos na ilha de Cuba e as características das canções produzidas no deserto do Saara.

Em uma homenagem ao Mestre Marçal, o programa recebe o músico Wilson das Neves, que é filho do compositor e sambista Armando Vieira Marçal, comandou a bateria da escola de samba Portela por quase 20 anos e foi consagrado também como ritimista nos estúdios, onde gravou com grandes nomes da MPB. Para celebrar toda a maestria do artista que mais tarde consolidou-se como cantor, o Segue o Som exibe “Agora é Cinza” cuja composição é assinada pela célebre dupla formada pelo pai dele, Armando Marçal e Alcebíades Barcelos, o Bide.

A música de Cuba também está na tela da TV Brasil. O Segue o Som recebe o cantor e compositor René Ferrer, sobrinho do músico cubano Ibrahim Ferrer que aparece em “Chan Chan”. Com mais se 60 anos de carreira, Ibrahim alcançou a fama após participar do projeto musical Buena Vista Social Club, que reuniu grandes intérpretes da música cubana no filme de Win Wenders. Ibrahim morreu em 2005, aos 78 anos, em Havana.

Amante do futebol e do samba, Roberto Ribeiro tem espaço reservado nessa edição. Intérprete de grandes sucessos como “Acreditar” e “Todo Menino é um Rei”, o sambista, que chegou a jogar profissionalmente em alguns clubes de futebol, também foi puxador de samba da escola Império Serrano. Para relembrar a perfeição da voz de Roberto Ribeiro, o Segue o Som exibe “Meu Drama”.

Ícone da luta contra o apartheid em seus país, Miriam Makeba aparece cantando “Pata Pata”, canção de grande sucesso. A sul-africana, que na década de 1960 foi forçada ao exílio, ficou conhecida também nos Estados Unidos. Sempre em defesa dos direitos humanos e contra o racismo, Makeba levou aos palcos por onde passou um pouco das tradições africanas e exibiu ao público a beleza das vestimentas típicas. A cantora só viria a regressar à sua pátria na década de 1990, após a libertação do presidente Nelson Mandela.

Destaque ainda para Gilberto Gil em “A Raça Humana”, Clara Nunes em “A Deusa dos Orixás” e o guitarrista B. B. King em “Sweet Sisteen”. A edição especial do programa se despede ao som da cantora afro-americana Amel Larrieux em “Sweet Misery”.

 

Conheça alguns musicos cubanos e africanos:

Roberto Fonseca: A genialidade de um pianista cubano

Cantor cubano Francisco Fellove morre aos 89 anos

Zahara é a bola da vez na música da África do Sul

Lira – Uma diva da música sul africana

Asa – Uma nova cantora Nigeriana

 

Fonte: Samba e Choro

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