Fonte: Alô Escola – TV Cultura
Os novos governantes cumpriram a promessa de pôr fim ao império colonial português, em 1975. Moçambique passou a ser governado pelo líder da Frelimo, Samora Machel, que implantou um modelo socialista inspirado no leste europeu e na China de Mao Tse-tung. Além das dificuldades econômicas, Machel precisou enfrentar as ações da Resistência Nacional Moçambicana, Renamo, um grupo anticomunista apoiado pela África do Sul.
Samora Machel morreu em 1986, num desastre aéreo, e foi sucedido pelo chanceler Joaquim Chissano. O novo governo reintroduziu a agricultura privada e se afastou gradativamente dos países socialistas, a fim de obter ajuda econômica ocidental. Em 1990, sob o impacto da queda do Muro de Berlim, a Frelimo abandonou o marxismo. Mas a guerra entre o governo e a Renamo continuou, num país repleto de minas explosivas, terras cultiváveis afetadas pela devastação das batalhas e uma população vitimada pela fome, tifo e cólera.
