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    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala prepara seu discurso após ser nomeada, em sua casa de Potomac, Maryland. (Foto: ERIC BARADAT / AFP)

    A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala será a primeira mulher africana a dirigir a OMC

    (Foto: Divulgação/ Editora ContraCorrente) 

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    Lorena Lacerda (Foto: Reprodução/ Instagram @lorenlacre

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    Lucas Penteado (Foto: Reprodução/ TV Globo)

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      Família diz que menino morto no Rio foi retirado da porta de casa pela PM

      Foto: Diêgo Holanda/G1

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      Foto: Ari Melo/ TV Gazeta

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      Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

      “O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também”

      Vacinação contra a Covid-19 dos Quilombolas da comunidade Sucurijuquara, região isolada do Distrito de Mosqueiro, no Pará (Foto: FramePhoto / Agência O Globo)

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      Do crente ao ateu, não faltam explicações para o racismo religioso no Brasil

      Foto: Deldebbio

      Prefeito de Duque de Caxias é investigado por intolerância religiosa a crenças de matriz africana

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      Após ser alvo de ataques transfóbicos e racistas, Érika Hilton irá processar 50 pessoas

      A parlamentar Laetitia Avia propôs a nova nova lei, enquanto o primeiro-ministro Jean Castex foi ridicularizado por seu sotaque (GETTY IMAGES)

      Por que a França pode criminalizar a discriminação pelo sotaque

      Adolescente de 16 anos foi espancada pelo pai por ser lésbica, na Bahia — Foto: Divulgação/Polícia Civi

      Adolescente é espancada pelo pai na BA e relata que motivo é ela ser lésbica; avó da vítima denunciou homem à polícia

      (Jonathan Alcorn/AFP/)

      Painel trata combate ao racismo como exercício de cidadania e justiça

      Imagem: Geledes

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        Chiquinha Gonzaga  Acervo Instituto Moreira Salles/Coleção Edinha Diniz/Divulgação

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        Osaka comemora título do Austraçlian Open após vitória contra Brady (Foto: ASANKA BRENDON RATNAYAKE / REUTERS)

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        Cineasta Viviane Ferreira será a nova diretora-presidente da SPCINE

        Steve Granitz/WireImage

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              “O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também”

              Professor emérito da UFRJ e escritor, Muniz Sodré diz que o racismo brasileiro é de duplo vínculo e que vivemos uma forma social escravista, que se constitui na rejeição e na desconfiança do negro. A solução, defende, passa por uma educação sensibilizadora

              21/02/2021
              em Questão Racial
              Tempo de leitura: 8 min.

              Fonte: Por Sanny Bertoldo, do Gênero e Número
              Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

              Para o professor Muniz Sodré, a insensibilidade social alimenta a indiferença pelos negros (Foto: Léo Ramos Chaves/Revista Pesquisa Fapesp)

              A morte brutal de João Alberto Freitas, espancado e sufocado até a morte por dois seguranças brancos em um Carrefour de Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra (20/11), não só gerou revolta como provocou uma série de questionamentos sobre o racismo que ainda molda as relações sociais no Brasil. Para o escritor e professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Muniz Sodré, a morte do homem negro é uma morte anunciada no cotidiano brasileiro, como se fosse pré-programada.

              A dificuldade que se tem para discutir e combater o racismo no país, segundo Sodré, passa pelo que ele chama de duplo vínculo, que consiste em dizer uma coisa e agir de outra forma e, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos, o racismo brasileiro é ambíguo porque “ao mesmo tempo que se tem uma exclusão racista, do ponto de vista do afeto, da proximidade, você tem um discurso que diz que não é racista”.

              “Você começa a largar esse preconceito quando se sensibilizar para essa dura realidade de que o outro existe, e não é você. A saída é a educação sensibilizadora. Está fora do juízo antropológico, da argumentação, do discurso racional. É afeto, sentimento. E só o sentimento pode agir no racismo”, afirma.

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              Confira a entrevista:

              O que o caso de João Alberto Freitas, morto brutalmente por seguranças do Carrefour em Porto Alegre, diz sobre a sociedade brasileira?

              Essa morte não é uma morte incomum, ela é estatisticamente frequente no Brasil porque são inúmeros os negros mortos diariamente por policiais militares no Brasil. A morte do homem negro é uma morte anunciada no cotidiano brasileiro. De modo que isso não é uma novidade. As novidades são ter sido filmado e as circunstâncias dessa morte. Ele apanha e morre sufocado como [o também cidadão negro George] Floyd, nos Estados Unidos, enquanto pede socorro. E a fiscal do Carrefour não só não impediu, não socorreu, como quis impedir que se filmasse. Então, podemos falar que foi uma execução. Ele foi executado a pancadas por seguranças brancos em um supermercado, que já tem um histórico de violência, que é o Carrefour. É como se esse fato fosse pré-programado. Como se as circunstâncias fossem preparadas a priori para esse instante, esse ápice de violência. Pouco importa se o João Alberto tinha histórico policial, se tinha provocado a caixa do Carrefour, isso não tem a menor importância diante da magnitude que foi a cena do crime. Ele foi simplesmente executado, morto, espancado e sufocado até a morte por dois seguranças brancas dentro do supermercado. É essa a crueza do fato.

              O senhor concorda com quem defende que o racismo brasileiro tem uma característica de desprezo pelas vidas negras e é isso que o difere do racismo nos EUA, mais motivado pelo ódio?

              É difícil avaliar sentimentos, comparar emoções. Esse ódio é muito evidente principalmente no sul dos Estados Unidos, onde há uma memória das relações sociais no escravismo, e isso alimenta uma segregação que não é por leis, é racial. E alimenta o ódio, o rancor, o ressentimento, sentimentos que não caracterizam o racismo no Brasil, mas não sei se a palavra aqui seria desprezo. Na verdade, é o sentimento de que o negro é humanamente, antropologicamente inferior. Aqui, diferentemente dos Estados Unidos, o racismo é ambíguo porque, ao mesmo tempo que se tem uma exclusão racista, do ponto de vista do afeto, da proximidade, você tem um discurso que diz que não é racista.

              Há um tempo atrás, eu escrevi um artigo acadêmico mostrando que o racismo brasileiro é do duplo vínculo. O duplo vínculo, na psiquiatria educacional, é uma categoria de [antropólogo americano Gregory] Bateson, quando você diz alguma coisa e, ao mesmo tempo, seu corpo diz outra. E esse duplo vínculo é típico do racismo brasileiro. A pessoa diz que não tem preconceito, que gosta de negro. Gosta, mas não deixa se aproximar, não tem amizade, não gostaria que se casasse com sua filha, seu filho. Isso é um duplo vínculo, um vínculo contraditório, paradoxal, de dizer uma coisa e agir de outra forma. E por que tem esse duplo vínculo, diferentemente dos Estados Unidos? Porque o racismo aqui é disfarçado. Em vez de ser uma força segregacionista declarada, é um resto do escravagismo.

              Qual o lugar das pessoas negras na sociedade brasileira, que as consideram um perigo eminente?

              No século 19, houve rebeliões que foram famosas como a rebelião dos Malês [levante de escravos, de maioria mulçumana, em Salvador, em 1835], então, quando vem a abolição, essa memória do negro como rebelde, violento, permanece. O negro é visto, a partir daí, como um perigo em potencial para a vida social, um foco de criminalidade, aletramento, analfabetismo em si mesmo. É essa desconfiança que constitui historicamente uma forma social que chamo de forma social escravista, que não é a mesma coisa que sociedade escravista. Você tem a sociedade escravista do passado, vem a abolição, aí surge a forma social escravista, e é dentro dela que se constitui essa rejeição e desconfiança do negro.

              Se isso nas elites intelectuais fica nos escritos, na cabeça, no guarda da esquina, no segurança do supermercado, a maneira de manifestar essa desconfiança é a violência. A violência fica só esperando a ocasião para se manifestar, para aparecer. É isso que o filósofo camaronês [Achille] Mbembe chama de necropolítica, política de morte do outro, do negro, como se fosse uma etnia a ser exterminada. No Brasil, depois da abolição, não se enforca mais os negros em árvores, como nos Estados Unidos, mas há outras formas sutis de extermínio, por não considerá-los como pessoa humana. É desconfiança radical e invisibilização. O negro é um cidadão invisível. Quando ele aparece, a violência aparece também.

              A luta pelo fim da invisibilização da população negra também passa pelo entendimento de que não vivemos em uma democracia racial, como alguns ainda defendem?

              Nos anos 1970, se dizia em redações de jornais e ambientes de esquerda, eu sou de esquerda, sempre fui… mas se dizia que racismo era invenção de sociólogo americano, que racismo brasileiro não existia, existia na África do Sul e nos Estados Unidos. Na verdade, esse era um discurso tanto de direita quanto de esquerda. E há comunistas famosos, que não vou dizer o nome, que falavam isso. Não davam importância ao racismo, não acreditavam porque não queriam acreditar. Mas essa invisibilização hoje está caindo, porque o racismo como questão secundária, de pequena importância, está explodindo no mundo inteiro. A questão racial emergiu aqui e em todo lugar. Não dá mais para varrer para debaixo do tapete. Essa é uma questão que a sociedade brasileira tem que enfrentar.

              A imprensa brasileira sempre foi racista. Você foi ver negros trabalhando em redação há pouco tempo. Quando surgiram as cotas, os jornais brasileiros foram contra. Eu fiz um levantamento no meu livro “Claros e escuros” e esse era o posicionamento do Globo, da Folha de São Paulo, do Estado de São Paulo. As pessoas não admitiam que eram racistas, mas eram contra esse benefício histórico que estava sendo dado aos negros. Mas a imprensa está mudando. Ainda é lento, é pouco, mas está mudando.

              O preconceito pode dar um conforto muito grande porque dá a ilusão de que você sabe automaticamente as coisas. Então, diante de uma pessoa negra, alguém supõe automaticamente que sabe tudo sobre ela. E esse conforto do preconceito alimenta a desconfiança

              Como o senhor vê a forma como a polícia lida com a população negra e suas abordagens invariavelmente racistas?

              Se não percebem [o racismo], é porque estão condicionados a não perceber. E isso mexe também com o antirracista porque todos nós carregamos preconceitos. O tempo inteiro nós caminhamos no preconceito e aprendemos coisas a partir dele. Quando na escola o professor diz que 2 + 2 são 4, mesmo antes de fazer essa conta você acredita. Quando ele diz que a terra é redonda, você acredita. Esse acreditar sem provar é preconceito. Quando você prova, tem o conceito. A estrutura do preconceito está na estrutura do conhecimento.

              O que acontece com o racismo é que, desde pequeno, ele pode integrar seu repertório de preconceitos. E o preconceito pode dar um conforto muito grande porque dá a ilusão de que você sabe automaticamente as coisas. Então, diante de uma pessoa negra, alguém supõe automaticamente que sabe tudo sobre ela, que deve ser analfabeta, perigosa, que não pode fazer amizade, casar com ela. E esse conforto do preconceito é que alimenta a desconfiança.

              Então, qual a saída disso? É a sensibilização social, que se dá pela educação, pela aproximação, pelas artes. É um caminho longo. Mas a saída desse preconceito é se sensibilizar para a existência do outro. E cada outro é um problema. Você começa a largar esse preconceito quando se sensibilizar para essa dura realidade de que o outro existe, e não é você. Como disse [o filósofo francês Jean-Paul] Sartre, o outro é o inferno, porque você não o controla inteiramente, não sabe tudo dele. Se esse outro é seu irmão, seu pai, seu marido, sua companheira, já é difícil. Mas se esse outro é preto e está acomodado historicamente como alguém a ser desvalorizado, o negócio piora. Aí está a questão.

              O que acha que explica o fato de autoridades como os presidente e vice da República negarem a existência de racismo no país?

              Ignorância, que é uma força que move juízos desse tipo. No livro 1984, de George Orwell, há o ministério da verdade, que tem um lema tríplice de contradições, “paz é guerra, guerra é paz”, “escravidão é liberdade” e “ignorância é força”. É isso. Ignorância é força. Se você está na trincheira da ignorância, isso tem um tipo de força. Então, as frases dos dois são frases de ignorância. Claro que é uma ignorância que, repetida, pode significar alguma força eleitoral. E tem muita gente que gosta.

              Ignorância dá força, não é só o conhecimento. E é sedutora também. A ignorância atrai como uma espécie de abismo. Então, é preciso olhar com mais cuidado para a ignorância; não é desprezar, deixar de lado. É preciso olhar com cuidado para ver porque a ignorância está prosperando em um determinado terreno. Prospera porque tem alguma coisa de sedutora ali que a gente não percebe. Se a gente não sabe, o outro sabe.

              E qual o caminho para, enfim, superar o racismo e, quem sabe, alcançar a ainda utópica democracia racial?

              Acho que o fato de o João Alberto estar comprando num supermercado francês, o Carrefour, despertou a curiosidade dos vigilantes brancos. Ainda mais se ele não fosse tão educado, tão amigável. Se fosse um branco deseducado, não teria nenhum problema. Mas um negro deseducado, num supermercado francês, suscita violência. Não há compaixão. Não há sentimento nem há aproximação. É um estranho no ninho ali, um negro comprando no supermercado francês. Devia estar em outro lugar.

              A saída para isso é a educação sensibilizadora. Está fora do juízo antropológico, da argumentação, do discurso racional. É afeto, sentimento, compaixão. E só o sentimento pode agir no racismo. Sentimento e aproximação, não a razão. O que resolve é a sensibilidade, e nós vivemos em meio a uma insensibilidade social. O guarda que matou o João Alberto… por que aquela violência toda? Ele não estava armado. Isso se chama etnocídio. Não é só um homicídio. É o extermínio de outra etnia, outra cor.

              Fonte: Gênero e Número, por Sanny Bertoldo
              Tags: desigualdadeMuniz SodréPopulação Negraviolência racial
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              • Para fechar fevereiro, a coluna Nossas Histórias vem com a assinatura da historiadora Bethania Pereira, que nos convida a pensar sobre as camadas de negação da história do Haiti. Confira um trecho do artigo do artigo"O Pioneirismo haitiano nas lutas pela liberdade no Atlântico"."A partir de 1824, o presidente Jean-Pierre Boyer passou a oferecer terras e cidadania para os imigrantes exclusivamente negros, vindos dos Estados Unidos. Ao chegar no Haiti, as pessoas teriam acesso a um lote de terra, ferramentas e, após um ano, receberiam a cidadania haitiana. A fim de fazer seu projeto reconhecido, Boyer enviou Jonathas Granville como seu representante oficial para os Estados Unidos. Lá, Granville pode se reunir com afro-americanos de diferentes locais mas, aparentemente, foi na cidade de Baltimore, onde ele participou de reuniões na African Methodist Episcopal Church – Bethel [Igreja Metodista Episcopal Africana] e pode se encontrar com homens e mulheres negros e negras. Acesse o material na íntegra em: A Coluna Nossas Histórias é parceria entre a Rede de HistoriadorXs NegrXs, o Geledés e o Acervo Cultune #Haiti #Liberdade #Direitos #SéculoXIX #HistoriadorasNegras #NossasHistórias.
              • #Repost @naosomosalvo • • • • • • A @camaradeputados, o @senadofederal e o @supremotribunalfederal precisam frear a política armamentista da Presidência da República, que coloca em risco nossa segurança e nossa democracia. 72% da população brasileira é contrária à proposta do governo de que é preciso armar a população: precisamos unir nossas forças e vozes contra esses retrocessos! Pressione agora: www.naosomosalvo.com.br As armas que a gente precisa são as que não matam.
              • No próximo sábado, dia 27 de fevereiro, às 17h, as Promotoras Legais Populares- PLPs, realizam uma live para falar sobre ações e desafios durante a pandemia, no canal do YouTube de Geledés Instituto da Mulher Negra.
              • Abdias Nascimento, por Sueli Carneiro “Sempre que penso em Abdias Nascimento o sentimento que me toma é de gratidão aos nossos deuses por sua longa vida e extraordinária história fonte de inspiração de todas as nossas lutas e emblema de nossa força e dignidade. A história política e a reflexão de Abdias Nascimento se inserem no patrimônio político-cultural pan-africanista, repleto de contribuições para a compreensão e superação dos fatores que vêm historicamente subjugando os povos africanos e sua diáspora. Abdias Nascimento é a grande expressão brasileira dessa tradição, que inclui líderes e pensadores da estatura de Marcus Garvey, Aimé Cesaire, Franz Fannon, Cheikh Anta Diop, Léopold Sedar Senghor, Patrice Lumumba, Kwame Nkruman, Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Steve Biko, Angela Davis, Martin Luther King, Malcom X, entre muitos outros. A atualidade e a justeza das análises e das posições defendidas por Abdias Nascimento ao longo de sua vida se manifestam contemporaneamente entre outros exemplo, nos resultados da III Conferência Mundial Contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Formas Correlatas de Intolerância, ocorrida em setembro de 2001, em Durban, África do Sul, que parecem inspiradas em seu livro O Genocídio do Negro Brasileiro (1978) e em suas incontáveis proposições parlamentares.Aprendemos com ele tudo de essencial que há por saber sobre a questão racial no Brasil: a identificar o genocídio do negro, as manhas dos poderes para impedir a escuta de vozes insurgentes; a nos ver como pertencentes a uma comunidade de destino, produtores e herdeiros de um patrimônio cultural construído nos embates da diáspora negra com a supremacia branca em toda parte. Qualquer tema que esteja na agenda nacional sobre a problemática racial no presente já esteve em sua agenda política há décadas atrás, nada lhe escapou. Mas sobretudo o que devemos a ele é a conquista de um pensar negro: uma perspectiva política afrocentrada para o desvelamento e enfrentamento dos desafios para a efetivação de uma cidadania afrodescendente no Brasil, o seu mais generoso legado à nossa luta.” 📷Romulo Arruda
              • #Repost @brazilfound • • • • • • InstaLive Junte-se a nós para uma conversa com Januário Garcia, ícone da história do movimento negro no Brasil, enquanto celebramos o mês da história negra (Black History Month).⁠ ⁠ 📆: Terça-feira, 23 de fevereiro ⁠ ⏱: 18 hs horário de Brasília⁠ 📍: Instagram da BrazilFoundation (@brazilfound)⁠ ⁠ Fotógrafo brasileiro, Januário Garcia há mais de 40 anos vem documentando os aspectos social, político, cultural e econômico das populações negras do Brasil. Formado em Comunicação Visual, passou por prestigiados jornais e grandes agências de publicidade do Rio de Janeiro e é autor das fotos de álbuns icônicos de artistas consagrados. ⁠ ⁠ Januário participa de importantes espaços de memória, arte e cultura do povo negro; é co-fundador do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras, é membro do Conselho Memorial Zumbi e, atualmente, Presidente do Instituto Januário Garcia, um Centro de Memória Contemporâneo de Matrizes Africanas.⁠ ⁠ *⁠ #BrazilFoundation #mêsdahistórianegra #blackhistorymonth #januáriogarcia #brasil @januariogarciaoficial
              • Hoje é o dia nacional de luta por um auxílio emergêncial de 600 reais até o fim da pandemia! Fortaleça em todas as redes: #AuxilioEmergencial600reais #AteOFimDaPandemia #VacinaParaTodesPeloSUS Acompanhe os atos: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/
              • "As estratégias de liberdade desempenhadas pelos escravizados tiveram muitas dinâmicas. Em algumas oportunidades, era a carta de alforria o recurso daqueles que buscavam conquistar a saída da escravidão." Leia o artigo do historiador Igor Fernandes de Alencar, para a coluna
              • "Os ares colonizatórios destroem nossos pulmões. A população negra no mundo vem sendo asfixiada desde o processo de escravidão que mortificou as almas e os corpos do povo negro para dar “vida” a um novo modo de existência que podem ser compreendidos como mutações coloniais." Leia o Guest Post de Francélio Ângelo de Oliveira em www.geledes.org.br
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