Comissária Antonia Urrejola
Comissão Interamericana de Direitos Humanos
Adilson Moreira
Doutor em Direito de Harvard e Professor Universidade Mackenzie
Orlando Silva
Deputado Federal – PCdoB
Maria Silvia
Geledes e OAB-SP
Erica Malunguinho
Deputada Estadual – Psol
Elaine Mineiro
Uneafro Brasil
Beatriz Soares
Ativista e estudante de direito do Mackenzie
O processo de desumanização dos descendentes de africanos é elemento fundamente da própria nação brasileira. Esta população construiu, com seus corpos e suas vidas, a riqueza deste país, sem jamais usufruir dela, ao contrário, tem sido alvo histórico da negação de direitos, da violência e do genocídio.
O governo Bolsonaro derruba a máscara da hipocrisia e borra a maquiagem que sempre fez a imagem do brasil como um pais diverso e pacífico. A narrativa do ódio finalmente alcança a coerência com a prática cotidiana de um país que assassina uma pessoa negra a cada 23 minutos, promove chacinas diárias, aprisiona milhares a partir de estereótipos e origem racial, investe 80 tiros em famílias negras em tardes de domingo, e dá fim à vida de crianças negras, com tiros de fuzil, em plena luz dia.
Violações de direitos humanos das pessoas descendentes de africanos no Brasil é a regra. Temos resistido, mas em pleno 2019 ante a radicalização da barbárie, que fazer?